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Resultado do Sorteio de obra "Seria cômico se não fosse trágico"

Da Redação

terça-feira, 11 de março de 2008

Atualizado em 6 de março de 2008 09:58


Sorteio de obra

Migalhas tem a honra de sortear a obra "Seria cômico Se não fosse trágico" (Editora Scortecci - 150 p.), escrita e gentilmente oferecida pelo advogado e diretor de Comunicação do IASP - Instituto dos Advogados de São Paulo, Hélio Rubens Batista Ribeiro Costa.

Sobre a obra :

Este livro é uma seqüência de curtas surpresas literárias. Dividido em três partes, a terceira um lúcido fecho elíptico, a segunda uma espécie de contra-ponto da primeira pelo andamento mais rápido, e a primeira centrada no conto curto. Isto numa visão regressiva do conjunto. Se formalmente é isto, no total ele guarda, e resguarda, em essência, a notável capacidade criadora do autor no sempre movediço e escorregadio campo das letras.

Pouco vimos, se é que vimos, criações assim. Tome-se qualquer história da primeira parte e se descobrirá, de pronto, para além do assunto abordado, a leveza de trato no como dizer do escritor, a argúcia de observação, o humor natural e inesperado, os achados em aparentes frases corriqueiras, o flagrar perfeitos de instantes da vida, o tom e o tônus quase de alegoria que perpassam neste continuado vendaval, embora em disfarce de brisa. Uma alegoria que guarda, mas não esconde, palpitações que vão do riso à dor. Seria um bom livro na linha chapliniana não fossem as orignilíssimas tomadas de cena no jogo das personagens, porque a riqueza narrativa do autor possui fluidos de lirismo próprio.

É que a vida, por mais trágica que se apresente, traz em si sinais vívidos de Amor, no seu sentido totalizante, em contraponto às veredas doídas da existência humana.

O autor capta tudo com uma destreza tamanha que leva o leitor quase à perplexidade. E tudo conta como quem narra um fato qualquer, despretensiosamente. Só que estas criações não ficam nas histórias pelas histórias, que se banalizariam em si ou fluiriam para o anedótico inconseqüente. Aqui as palpitações são outras; aqui o dedo do artista da palavra está presente; aqui o disfarce, que pulsa mais forte, caminha em subjacência. Então, em todo este colar pequenas peças literárias límpidas fulguram com intensidade, porque nasceram de um ficcionista brilhante.

Já pelo título - Seria cômico de não fosse trágico - o autor dá a tônica dos textos, na sua versatilidade temática, na sua aparente singeleza narrativa, deixando nas sombras, mas presentes, a riqueza, as alegrias e os desencantos do espírito humano. Obra multifacetada dentro da ficção moderna, onde se treliçam, como espírito de novela, bela abertura narrativa ou descritiva, o conto, o miniconto e o microconto.

Dos temas mais aparentemente banais o autor extrai uma essência de vida inesperada. É capaz de dar vida até às pedras da rua. De um nada, de um adágio, bem presentes na segunda parte, exsurge mais que o humor: vem a relevo toda uma sagacidade criadora que seduz qualquer leitor.

Sobre o autor :

Hélio Rubens Batista Ribeiro Costa, é advogado, sócio de Lodovico e Costa - Advogados Associados. Mestrando em Direito Processual Civil pela PUC/SP. Hélio Rubens também exerce as funções de Diretor de Comunicação e de Presidente da Comissão de Direito Processual Civil do IASP - Instituto dos Advogados de São Paulo. Nasceu em Ituiutaba/MG. Tem se dedicado à literatura escrevendo contos, crônicas, pensamentos, frases e romances. É articulista de revistas impressas e eletrônicas e associado da União Brasileira de Escritores, além de atuar como coordenador de livros de referência acadêmica como a obra Linhas Mestras do Processo Civil - 30 Anos de Vigência do CPC.

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 Resultado :

  • Marilia Carneiro de Castro Castelo, do Banco do Brasil, de Manaus/AM

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