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TJ/PR empossa Ângela Khury como desembargadora

Tomou posse nesta quinta-feira (27) a desembargadora Ângela Khury Munhoz da Rocha. Ela passou a ocupar a vaga aberta com a aposentadoria do desembargador Antonio Lopes de Noronha. A cerimônia foi realizada no plenário do Tribunal de Justiça, em Curitiba, e conduzida pelo presidente do TJ, desembargador Carlos Hoffmann. Autoridades civis, como o governador Roberto Requião e o prefeito Beto Richa, e militares, além de familiares e amigos da nova desembargadora, assistiram à solenidade.

Da Redação

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Atualizado às 08:31


Posse

TJ/PR empossa Ângela Khury como desembargadora

Tomou posse na quinta-feira, 27/8, a desembargadora Ângela Khury Munhoz da Rocha. Ela passou a ocupar a vaga aberta com a aposentadoria do desembargador Antonio Lopes de Noronha. A cerimônia foi realizada no plenário do Tribunal de Justiça, em Curitiba, e conduzida pelo presidente do TJ, desembargador Carlos Hoffmann. Autoridades civis, como o governador Roberto Requião e o prefeito Beto Richa, e militares, além de familiares e amigos da nova desembargadora, assistiram à solenidade.

O primeiro a discursar foi o desembargador D'Artagnan Serpa Sá, em nome do TJ e da Associação dos Magistrados do Paraná - Amapar. Para ele, a chegada de Ângela Khury ao TJ traz "uma nova concepção de justiça". Em seguida, a advogada Eunice Fumagalli Martins e Scheer, representante da OAB, comemorou a presença de mais uma mulher na mais alta corte do Estado.

O procurador-geral de Justiça, Olympio de Sá Sotto Maior Neto, em nome do Ministério Público, enumerou as qualidades da nova desembargadora: "Foi dedicada e competente nas atividades cotidianas da Promotoria de Justiça".

A nova desembargadora, então, fez seu discurso. Com forte tom emocional, Ângela Khury disse crer nas instituições, no Estado e País. "Porque acreditar nas pessoas, acreditar nas intituições, amar meu Estado e amar meu País foi e é o que minha mãe Arlette sempre me ensinou e continua me ensinando", justificou.

Coube ao presidente do TJ a mensagem final. Hoffmann exaltou a atuação de Antonio Lopes de Noronha e saudou a chegada de Ângela Khury. "Noronha vive a glória do dever cumprido, mas quem o conhece sabe que ele não vai parar por aqui. Ainda com plena vitalidade física e mental, tem ele ainda um longo caminho a percorrer. Por outro lado, felicito Ângela Khury, a primeira mulher oriunda do Ministério Público a ocupar um assento neste órgão colegiado. Seja bem-vinda a este pleno, que a acolhe e lhe deseja uma feliz e produtiva convivência".

História

Filha de Nipton Khury e de Arlette Khury, nasceu em Curitiba/PR, no dia 26 de outubro de 1963. Formou-se pela faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná. Ingressou no Ministério Público do Estado do Paraná em 12 de março de 1987, como substituta da comarca de São José dos Pinhais. Como Promotora de Justiça, exerceu o cargo nas comarcas de Mallet, União da Vitória, Rebouças e Laranjeiras do Sul.

Em Curitiba, exerceu suas funções como substituta e, depois, como titular, junto às 1ª, 2ª, 3ª e 4ª varas de Família, Alimentos. Posteriormente, junto às Varas Cíveis, de Registros Públicos e Acidentes de Trabalho. Trabalhou como Promotora Eleitoral, por várias vezes, no interior e na capital. Atuou na Promotoria Especial de Defesa do Consumidor na Capital do Estado.

Foi promovida para o 2º grau, como substituta, em 6 de fevereiro de 2003, atuando em matéria tributária. Como assessora do Procurador Geral de Justiça, nas gestões 2004/2008, atuou na análise de precatórios, nas ações originárias envolvendo crimes contra prefeitos, como representante do Ministério Público perante o Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas e, por último, como chefe do gabinete do Procurador Geral da Justiça. A partir de 6 de junho de 2008 atuou nas 1ª, 4ª e 5ª Procuradorias Criminais.

É professora da Fundação Escola do Ministério Público na área de Direito à Saúde desde 2004. Em julho de 2009 foi nomeada para o cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, na vaga do Ministério Público, pelo Quinto Constitucional.

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