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Haroldo Rodrigues - Mutirão comprova a mobilização pela celeridade na prestação jurisdicional

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Da Redação

sábado, 26 de setembro de 2009

Atualizado às 13:06


Mutirão

Haroldo Rodrigues - Mutirão comprova a mobilização pela celeridade na prestação jurisdicional

O desembargador convocado Haroldo Rodrigues realizou hoje, no STJ, um mutirão de julgamentos para reduzir o acervo do gabinete, que atualmente conta com cerca de 5.800 processos em estoque. O número exato de processos julgados ainda não foi computado, mas Haroldo Rodrigues garante que não está preocupado com a quantidade de julgados no mutirão : "O mais importante é a mobilização e a dedicação demonstrada pelos servidores".

O mutirão reuniu todos os integrantes de sua equipe, que deixaram de gozar do merecido descanso semanal para trabalhar sem remuneração, pois não há pagamento de horas extras. "É uma equipe fantástica e totalmente engajada no objetivo de reduzir o acervo de processos acumulados e dar celeridade à prestação jurisdicional". O trabalho extra priorizou os processos mais antigos, principalmente os protocolados antes de 2005, em cumprimento à meta 2 fixada pelo CNJ.

Segundo o desembargador, os mutirões, a virtualização dos processos e a Lei de Recursos Repetitivos são mecanismos importantes para agilizar o trabalho no Poder Judiciário. Para ele, o julgamento pelo rito dos repetitivos é um eficiente instrumento para garantir celeridade e evitar recursos protelatórios sobre causas já decididas e pacificadas pela Corte.

Prestes a completar 40 anos de magistratura, Haroldo Rodrigues de Albuquerque não esconde sua satisfação em compor temporariamente a principal Corte infraconstitucional do país : "Não imaginava ser alçado a um posto tão importante quanto este. É o coroamento da minha carreira de magistrado e uma experiência gratificante".


O desembargador se disse impressionado com o volume de processos recebidos e julgados pelo Tribunal da Cidadania, sobretudo com a quantidade de habeas-corpus processados pelas Turmas especializadas em Direito Penal, da qual faz parte desde o dia 3 de setembro, quando assumiu o vaga do ministro aposentado Paulo Gallotti na 3a seção e na 6a turma.

"É impressionante. O trabalho no STJ não é fácil, pois o Tribunal recebe processos de todos os tribunais estaduais e federais do país sobre os mais variados assuntos", afirmou o desembargador, acrescentando que cumprirá a missão de julgar com consciência e de trabalhar com total dedicação em favor da sociedade brasileira.

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