Lava Jato

26/11/2015
Cleanto Farina Weidlich

"'O crime não vencerá a Justiça'. Durante a leitura de seu voto, a ministra Cármen Lúcia foi enfática: 'o crime não vencerá a Justiça' (Migalhas quentes - 25/11/15 - clique aqui). 'Na história recente da nossa pátria houve momento em que a maioria de nós, brasileiros, acreditou no mote de que uma esperança tinha vencido o medo. Depois deparamos com a AP 470 e descobrimos que o cinismo venceu a esperança. E agora parece que o escárnio venceu o cinismo. Mas o crime não vencerá a Justiça'. Também acompanhando o relator, Celso de Mello destacou que os atos ilícitos cometidos 'por marginais que se apossaram supostamente do aparelho do Estado' profanam e desonram o exercício das instituições. 'A delinquência institucional, alegadamente cometida na intimidade do Poder, por marginais que se apossaram supostamente do aparelho do Estado, ela se tornou realidade perigosa e inquietante que vilipendia, que profana e que desonra o exercício das instituições, tanto quanto ultraja os padrões éticos que devem sempre inspirar a prática responsável do regime democrático. É preciso esmagar, é preciso destruir, com todo o peso da lei, respeitadas sempre a garantia constitucional do devido processo, esses agentes criminosos que atentaram contra as leis da República e o sentimento de moralidade e decência do povo brasileiro'."

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