Receita Federal - Bônus de eficiência

10/1/2017
Abílio Neto

O super-homem da SuperReceita. O homem nasce, cresce, trabalha, às vezes vira auditor-fiscal da Receita, se aposenta, abre vaga para outro e morre. Depois da isenção da contribuição previdenciária (para o que opta pela permanência na atividade após 30 anos de contribuição) e do advento da MP 765/2016 que implantou o Bônus de Eficiência (mão grande no FUNDAF), surgiu o ‘homo receitaurus’ e aí a frase teve que ser revista: o homem nasce, cresce, trabalha, às vezes vira auditor-fiscal da Receita, põe o olho bem arregalado no FUNDAF, fica imune à contribuição previdenciária, não se aposenta nem abre vaga para outro e morre no trabalho não de cansaço em decorrência deste, mas de excesso de vantagens no contracheque. Não é um mortal comum porque toda regra tem exceção, logo a MP 765/2016 o tornou mais igual do que os outros! Por isso mesmo, acreditemos em Cláudio Damasceno, presidente do Sindifisco Nacional quando declarou: ‘O Sindifisco Nacional esclarece a sociedade que os Auditores Fiscais não defendem e nem estão em busca de nenhum tipo de privilégio ou proteção para benefício próprio, e sim, busca a melhoria da Receita Federal do Brasil.’ Me engana que eu gosto muito!

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