Judiciário paulista

4/10/2004
Luiz Antonio Soares Hentz - escritório Soares Hentz Advogados

"Pegou mal entre os juízes paulistas a posição do Min. Edson Vidigal, presidente do STJ. Ele falou em intervenção federal no Judiciário Paulista e feriu os brios de muita gente. Como ninguém sabia muito sobre esse ministro falante - e aparentemente inconseqüente -, foi necessário pesquisar seu currículo. Veja no que deu: Vidigal chegou ao tribunal em 1987, natural de Caxias (MA), o ministro Edson Carvalho Vidigal, 60, preside o STJ (Superior Tribunal de Justiça) desde abril deste ano. Edson Vidigal começou na vida pública no PSP, pelo qual foi eleito vereador em Caxias em 1962. Teve seu mandato cassado após o golpe de 1964. Em 1968, tornou-se assessor de imprensa da Assembléia do Maranhão e, em 1969, virou assessor do governador José Sarney. Em 1970, tentou uma cadeira de deputado estadual pela Arena, sem êxito. Do final dos anos 60 até 1978 trabalhou em vários órgãos de imprensa. Em 1975, começou seu curso na Faculdade de Direito da UFMA, transferindo-se depois a UnB, pela qual se formou em 1980. Em 1978, foi eleito deputado federal pela Arena. Em 1980, ingressou no Partido Popular, que foi incorporado ao PMDB em 1982. Não se reelegeu. Em 1983 montou seu escritório de advocacia em Brasília e foi procurador do Espírito Santo até 1985. Com a posse de José Sarney na Presidência, tornou-se assessor especial do presidente. Em 1986, passou a lecionar direito na UnB. Em 1987, Sarney o nomeou ministro do Tribunal Federal de Recursos, que se converteu no STJ em 1989."

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