Artigo - O que a OAB e os advogados dizem ao Brasil?

27/11/2018
Luiz Parussolo

"Dr. Emilson, como brasileiro, formado na memória e na experiência dos sentidos vivendo de comparação, abstraindo, deduzindo e induzindo, como é a formação brasileira onde a educação não desperta o espírito da criança e não o desenvolve até a primeira adolescência criando criaturas irracionais que infestam desde os poderes por faltar espírito, razão e entendimento que venha a construir o verdadeiro ser humano. Pelo pouco que li mostra total desconhecimento da realidade fracassada do país. Fala de 1988 que tem muito de socialista e os remendos descaracteriza-a como Constituição porque emendas e remendos descaracteriza-a porque perde o valor do poder originário (Migalhas de peso – 23/11/18 – clique aqui). O que o pessoal do Direito poderá fazer para o país? Não tem magistrados dotados de juízos racionais e entendimento, empiristas, burocratas e tecnocratas que vivem da erudição comparativa e fazendo convicção no instinto, não assimilando e argumentando por faltar espírito e envolvidos na corrupção do sistema. Juízo de primeiro grau não deveria existir porque não julga e nega direitos mostrando que nem comparar conseguem. As outras instâncias em suas comparações o poder público e o poder econômico e a defesa de bandidos. Defendo a criação de mediação privada e o retorno dos rábulas no direito privado, mil vezes superiores, ou mais. Li uma matéria onde sustenta que 96% dos advogados são inaptos e realmente o que é conhecido mostra essa realidade. São pessoas visivelmente dependentes também por faltar arguição, assimilação e argumentação. Outra coisa, só comparam naquilo que fazem e nada mais nem experiência mostram. O mundo pode cair sobre eles que eles não dão contas. Quantos juristas autênticos entre os mais de um milhão de formados existem? Acredito que dá para contar nos dedos das mãos. Os senhores não mudarão nada visando a evolução do país e simplesmente farão comparações e pintarão as fachadas exteriores para impressionar porque falta espírito, razão, estratégia, inovação, criação e conhecimento concreto e real. Aqui quero afirmar que não somente a categoria do Direito, mas sim todos. Nós brasileiros somos um grão de areia frente ao verdadeiro conhecimento. Somos mais irracionais que racionais. Essa roubalheira, essas vendas de leis, decretos, decisões judiciais, dependência total do conhecimento dos povos evoluídos, suas tecnologias, suas pesquisas, suas descobertas, seus conceitos econômicos e jurídicos, seus insumos, seus medicamentos, suas administrações, seus manuseios, suas empresas industriais e nossa entrega de matéria prima e compra de produtos acabados provam nossa irracionalidade irreversível que só poderá ser mudada a partir de novas gerações com a introdução de educação plena buscada nos países evoluídos. Caso isso não venha a ocorrer caminhamos progressivamente para o barbarismo. Somos o segundo povo mais idiota entre os vários países avaliados, só ganhando da África do Sul; somos os últimos ou estamos entre os últimos nas avaliações econômicas, educacionais, desenvolvimento humano e tudo mais. Produzimos matéria-prima, mão de obra barata e burocratas e tecnocratas; criamos no máximo 25 mil patentes ano enquanto os EUA criam mais de 500 mil; não inventamos, não inovamos e não criamos sendo essas 25 mil patentes invenções comuns; nossa produtividade é de cinco de nós para um americano que não são os primeiros; entre 137 países avaliados nossos políticos são os últimos e os mesmos confiáveis; um russo afirmou para um brasileiro que somos vendedores de ideias e sonhos mas nem chave de fenda sabemos fazer por nós mesmos; a corrupção, o entreguismo, a venda de interesses em todos os poderes mostram claramente que o povo brasileiro não atinge a idade mental plena e por isso nada valora, nada entende e nada respeita. Somos a ruína vergonhosa e o povo empirista do Direito vai querer reformar a nação. Lamento."

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