O IAB - Instituto dos Advogados Brasileiros e a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra podem estabelecer parceria institucional para a realização de eventos acadêmicos. Em reunião no último dia, 29/2, em Portugal, o presidente da entidade, Sydney Limeira Sanches, e o vice-reitor da instituição de ensino, João Nuno Calvão da Silva, celebraram o sucesso do Colóquio Comemorativo dos 180 anos do IAB, que aconteceu na universidade na mesma data, e discutiram a possibilidade de realizar novos encontros. "A UC moldou o ensino e forjou o pensamento dos nossos fundadores e de muitos de nossos membros, havendo uma simbiose acadêmica que torna imperativa essa reconexão originária", comentou Sanches.
O presidente do Instituto ainda lembrou que as duas instituições têm tradições próximas, com um laço histórico que pode fortalecer ainda mais as atividades acadêmicas do Instituto. "Nada mais simbólico do que retomar esses vínculos centenários no curso dos 180 anos do IAB. O encontro restaura os compromissos educacionais, com o estabelecimento de uma agenda continuada para a troca de conhecimentos e contribuições científicas em favor da comunidade jurídica lusófona e internacional, que irão ainda fortalecer o crescimento de nossa Escola Superior do IAB", afirmou o presidente.
João Nuno Calvão da Silva também ressaltou que eventos como o realizado na Universidade de Coimbra nesta semana, em que foram debatidos temas do Direito Empresarial por membros do IAB e professores da Faculdade de Direito, serão sempre bem-vindos na instituição.
A reunião também contou com a presença do orador oficial do Instituto, Sérgio Tostes, da presidente da Comissão de Direito Empresarial do IAB, Érica Guerra, da consócia Hetilene Tostes, do professor catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra Alexandre de Soveral Martins e do membro da Comissão de Direito Empresarial do Instituto Fábio Böckmann Schneider, que estava representando o Conselho Federal da OAB.
Érica Guerra ressaltou que a expansão dos trabalhos do IAB para fora do território nacional é fundamental para a manutenção do intercâmbio de ideias entre juristas. "Com isso, poderemos trabalhar melhor os institutos jurídicos, contribuindo para uma maior efetividade dos debates", declarou a advogada.