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Brasil está fora da lista de marcas globais mais competitivas

10/10/2007


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Brasil está fora da lista de marcas globais mais competitivas

O Brasil está fora da lista de marcas globais mais competitivas. Aliás, na América Latina, nenhuma se encaixou no perfil das mais valiosas. Quem comenta hoje o assunto é a advogada Mônica Lustosa, especialista <_st13a_personname productid="em Propriedade Intelectual" w:st="on">em Propriedade Intelectual do escritório Siqueira Castro Advogados de Recife/PE.

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Marcas brasileiras ficam de fora da lista das mais valiosas

Sem vínculo com o consumidor estrangeiro, menos exportações em vista

O Brasil está fora da lista de marcas globais mais competitivas. Aliás, na América Latina, nenhuma se encaixou no perfil das mais valiosas. Em 2006, a pesquisa anual da Interbrand, consultoria internacional de avaliação de marcas, apontou como campeãs a Coca-Cola, a Microsoft e a IBM. No grupo, 51% eram americanas, 38% européias e 11% asiáticas.

Segundo a advogada Mônica Lustosa, coordenadora da divisão de Propriedade Intelectual do escritório Siqueira Castro Advogados/Recife, estar fora dessa lista mostra uma realidade preocupante. "Nossas empresas não têm marca forte no exterior, ficando sem vínculo direto com o consumidor final estrangeiro, o que resulta em exportações mínimas", explica.

Para fazer parte do ranking das "mais mais", entre outros critérios, é preciso ter informações financeiras disponíveis em Bolsa, um terço do faturamento proveniente de fora do país de origem e ser conhecida por um público maior que o de seus consumidores. Ainda é necessário apresentar uma projeção de lucros.

A seleção é bastante criteriosa e explica nossa ausência no grupo, mas não é fator isolado. "O Brasil estar de fora é um erro grave que vem demonstrar falta de investimento em comunicação no cenário mundial. As agências de publicidade brasileiras parecem não estar usufruindo do mercado", critica Mônica Lustosa.

Além de investir em publicidade no exterior para promover seus produtos, a orientação é para que as empresas protejam suas marcas, através do registro - o que, no Brasil, está a cargo do INPI. "Por causa do Princípio de Territorialidade, o registro só tem validade no país que foi concedido. Para as empresas que pretendem ter uma maior participação no mercado internacional, é indispensável fazer o registro de marca em todos os países para os quais pretende exportar seus produtos e serviços, sem o que não terão direito de uso exclusivo de exploração da sua marca", adverte Lustosa.

A marca é qualquer figura, nome ou símbolo que possa ser identificado visualmente. "Individualizando produtos e serviços, ela é um precioso instrumento para assegurar a preferência do consumidor. Assim, sua força é proporcional à sua capacidade distintiva. Quanto maior for essa capacidade, maior será seu poder de fixação na mente dos consumidores - único meio de as empresas obterem o justo retorno do seu investimento. Algo que pode ser medido nacional e internacionalmente, quando bem trabalhado", conclui a especialista.

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