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Cenário - 25.7.18

FSB Inteligência

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Atualizado às 09:27

Companhias com ações em Bolsa movimentam de hoje até sexta-feira o calendário de divulgação de resultados do segundo trimestre.

As previsões são de anúncios positivos, com lucros em alta - na comparação com o período anterior - e perspectivas menos contaminadas.

Apesar das confusões eleitorais do momento e da conjuntura macroeconômica continuar ruim, uma parte do 'Brasil empresarial' dá sinais de que está de pé.

Os balanços traduzem isso, ainda que incorporem também os reflexos da greve dos caminhoneiros, o repique inflacionário e o ajuste cambial.

Essas variáveis tiveram efeitos distintos sobre a performance do setor privado. Como sempre, uns sentiram mais, outros menos, e um pequeno grupo passou ileso.

O desafio das empresas nesta segunda metade do ano está posto: converter dados financeiros em mais emprego e confiança.

Negócios

Expectativa sobre a Vale

A Vale divulga hoje - depois do fechamento do mercado - o saldo do segundo trimestre.

O anúncio ganha impulso especial devido à notícia de que a empresa recuperou o grau de investimento atestado pelas três grandes agências de classificação de risco no mundo.

Partidos 1

Gincana por um vice

Os pré-candidatos e quem já confirmou o nome na corrida ao Planalto têm passado a semana em busca de um vice.

Conveniências políticas estão (claramente!) entrando em choque com a realidade.

O programatismo que é típico desses momentos contrasta com os prazos mais curtos desta eleição e com o perfil mais complexo das alianças que precisam ser fechadas nos Estados.

Partidos 2

De volta à mesa de apostas

O DEM voltou a ser considerado como alternativa para vice na chapa de Geraldo Alckmin.

Essa possibilidade esbarra, no entanto, em acertos que precisam ser retomados e que envolvem a discussão sobre tamanhos de bancadas na Câmara e a sucessão de Rodrigo Maia à frente da Casa.

Centrão

Oficializando...

O dia será de ajustes finos no termo de apoio verbal firmado entre os partidos do chamado 'centrão' e a campanha de Alckmin.

Os detalhes e o 'sim' definitivo estão previstos para amanhã.

Agenda

Sociedade - O IBGE divulga hoje a projeção revisada da população brasileira.

Encontro - Tem início hoje a 10ª Cúpula dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em Johanesburgo.

Nos jornais

Eleições - Com a proibição de receberem doações de empresas, as campanhas presidenciais estimam gastar, juntas, cerca de R$ 200 milhões - valor 45% menor do que o informado pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2014. (manchete da Folha de S.Paulo)

Josué Alencar - Em artigo, o empresário fala sobre a importância das eleições deste ano e elogia os partidos que "tomaram a acertada decisão de apoiar" a candidatura de Alckmin e que esse não é o momento para apostar em aventuras e "salvadores da pátria". (Folha de S. Paulo)

Corrida ao vice - Aliados de Geraldo Alckmin divergem quanto às opções de plano B para vice na chapa do tucano. A discussão gira em torno do deputado Mendonça Filho (DEM-PE), da senadora Ana Amélia (PP-RS) e do ex-ministro Aldo Rebelo (SD-SP). (todos os veículos)

Ciro 1 - Em entrevista à TV Difusora (MA), no último dia 16, o presidenciável pelo PDT, Ciro Gomes, afirmou que somente a sua vitória traria chances de o ex-presidente Lula deixar a prisão. O pedetista disse ainda que, se eleito, vai "botar juiz para voltar para a caixinha dele". (manchete de O Estado de S. Paulo)

Ciro 2 - Em entrevista, Ciro Gomes promete livrar o país do déficit fiscal em dois anos, pede apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para aprovar um pacote de medidas fiscais e afirma que "nem a pau" pretende privatizar a Eletrobrás. (Valor Econômico)

PSL - Partido do presidenciável Jair Bolsonaro, o PSL foi a legenda mais fiel ao governo Michel Temer em votações na Câmara dos Deputados ao longo do primeiro semestre deste ano, de acordo com a consultoria Arko Advice. (O Estado de S. Paulo e O Globo)

Ato pró-Lula - A Polícia Federal vai investigar um ato de manifestantes favoráveis ao ex-presidente Lula que jogaram tinta vermelha no STF. (todos os veículos)

Dersa - Negócios considerados suspeitos pelo Ministério Público de São Paulo e a amizade com Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, ex-diretor da Dersa apontado como operador financeiro do PSDB, derrubaram o presidente da CCR, o engenheiro Renato Alves Vale. (Folha de S.Paulo)

Previdência - A migração para a previdência complementar dos funcionários que ingressaram no serviço público antes de 2013 corre o risco de naufragar. Dados do Ministério do Planejamento mostram que, até o último dia 20, menos de 5 mil servidores do Executivo optaram pela mudança - cerca de 2% do efetivo total projetado. (Folha de S. Paulo)

Impostos - A arrecadação Federal perdeu o ritmo em junho em relação aos meses anteriores e teve alta de 2% em junho, encerrando o primeiro semestre com um crescimento de 6,8%. (todos os veículos)

Aço - As usinas siderúrgicas inauguram na próxima sexta-feira uma nova rodada de reajustes nos preços do aço. Um dos objetivos é a recomposição de margens. (manchete do Valor Econômico)

Nicarágua - A estudante de medicina Raynéia Gabrielle Lima, foi morta a tiros na noite de ontem em Manágua em meio à convulsão social que tomou o país governado por Daniel Ortega. (todos os veículos)

China - A China vai adotar medidas de estímulo à economia para compensar o impacto da guerra comercial com os Estados Unidos. (manchete de O Globo)