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Epístola Cibernética

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Atualizado em 24 de julho de 2008 14:29

 

Meu prezado amigo.

Hoje venci a preguiça e tomei da pena para escrever-te, tal como se fazia outrora, quando as facilidades da Internet não nos sonegavam esse prazer epistolar. Nestas mal traçadas linhas mostro-me algo saudosista, reflexo talvez do veículo escolhido para esta breve prestação de contas, démodé a mais não poder, como diria teu pai. Espero que mais uma vez me compreendas e me releves este anacronismo, até porque tenho notórias dificuldades em adaptar-me a esses novos tempos.

Quando nos conhecemos, já lá vai um par de anos, eu deixei claros os meus propósitos. Se não te lembras, refresco-te a memória

(clique aqui).

Depois disso, fui passar um tempo fora do país, não sei se te lembras, e entendi que a liberdade poética me autorizaria a inventar pretextos, como certamente faria o Machado. Sabias disso ?

(clique aqui). É claro que não havia ali congresso algum. Inventei-o para impressionar os amigos. Antes o fazíamos enviando cartões postais, com a mensagem implícita : "Eu aqui gozando a vida e você aí a estafar-se". Agora valemo-nos dos recursos da Internet. É o progresso, como dizem os mais jovens.

O fato é que a distância nos faz dar valor a pessoas às quais os afazeres diários nem sempre nos permitem expressar o nosso amor. Tomei então emprestado ao Vinicius umas reflexões e dei-lhes um colorido pessoal (clique aqui). Como me saí ?

Aproveitei o isolamento escandinavo para umas considerações sobre o sentido da vida, o que sempre vai bem, especialmente nestes dias de tumulto globalizado. Não sei se te mostrei. (Clique aqui)

Um tanto blasé, talvez, mas sempre há os amigos para incentivar-nos. Como sempre eu digo, tendo amigos não precisamos ter qualidades; para os inimigos, de que adianta tê-las ?

(Clique aqui). Generoso o homem, não?

Para encerrar, quero matar-te de inveja. Sou, como tu, fã incondicional do Fernando "várias" Pessoas, que até já homenageei num poema que não me lembro de te haver mostrado

(clique aqui).

Pois saiba que em Portugal comemoraram-se os 120 anos de nascimento do gajo em grande estilo. Até fado feito de um poema dele nos apresentaram ! Pode ? E a voz e interpretação da Mariza nada devem à eterna Amália Rodrigues, pá (clique aqui). Sabendo como sou chorão, não preciso dizer-te quão emocionante aquilo me foi. Quem me mostrou foi a poetisa Inês Ramos, que precisas de conhecer.

Despeço-me, que o tempo ruge, como sempre dizes.

(Clique aqui)

Até breve.