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Viagem cancelada: Companhia é condenada em danos morais e materiais

Esta recente decisão judicial trouxe alívio e justiça para uma consumidora que enfrentou negligência de uma empresa de turismo.

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Atualizado às 13:24

A falha da empresa e suas consequências

A empresa ré foi condenada por não disponibilizar o pacote turístico na data acordada, sem qualquer justificativa plausível. Essa falha gerou uma expectativa frustrada para a consumidora, que planejava uma viagem de lazer. A ausência de ressarcimento do valor pago só agravou a situação, resultando na desconstituição do contrato sem ônus para a autora. O tribunal determinou que a empresa deveria ressarcir a quantia de R$ 2.347,50, destacando a importância do respeito ao princípio da boa-fé nas relações de consumo.

A importância da reparação por danos morais

Além do ressarcimento financeiro, o tribunal reconheceu o abalo emocional sofrido pela consumidora, caracterizando o dano moral. Neste caso, a indenização por dano moral deve servir não apenas como compensação pelo sofrimento causado, mas também como um alerta para que empresas evitem práticas semelhantes no futuro. O valor de R$ 3.000,00 foi fixado para a reparação, considerando o equilíbrio necessário entre compensação e prevenção de enriquecimento indevido.

Artigos de lei citados e suas implicações

  • Artigo 487, I, do CPC: Este artigo estabelece que o juiz deve julgar o mérito quando reconhecer a procedência do pedido formulado pelo autor. No contexto deste caso, ele fundamentou a decisão de desconstituir o contrato. Este artigo assegura que, uma vez comprovada a falha da empresa, a consumidora tem o direito de ver seu contrato desfeito sem prejuízos. Essa decisão é crucial para garantir que os consumidores não sejam penalizados pelas falhas das empresas.

O impacto da decisão e a proteção ao consumidor

Esta decisão judicial não apenas trouxe justiça para a consumidora, mas também serve como um precedente importante para casos futuros. Ela reafirma a importância de as empresas cumprirem suas obrigações e respeitarem os direitos dos consumidores. Além disso, destaca a eficácia dos JECs - Juizados Especiais Cíveis na resolução de disputas de forma rápida e sem custos excessivos para as partes envolvidas.

Você já passou por isso?

Se você já enfrentou uma situação semelhante, é crucial saber que existem mecanismos legais para buscar justiça e obter reparação. Este caso demonstra que, mesmo diante de grandes empresas, o consumidor tem direitos que devem ser respeitados.

Roberto Victalino

VIP Roberto Victalino

Mestre Dir. Político e Econômico pela Univ. Mackenzie; Pós-graduado Dir. Constitucional e do Trabalho; Especialista em Dir. Eleitoral e Imobiliário; Prof. Universitário; Advogado e Consultor Jurídico.

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