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Entenda a verdade por trás da polêmica do pix monitorado

Descubra como a Receita Federal atua e como políticas de esquerda podem causar pânico social. Informe-se e não deixe de participar!

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Atualizado às 11:27

I - Contexto da instrução normativa e apreensão da população

A recente IN RFB 2219/24, embora revogada, gerou um clima de apreensão entre a população, especialmente entre trabalhadores informais e microempreendedores. O pedido de informação (SIC 103193) reflete um receio generalizado, que parece estar mais relacionado a uma falha de comunicação do governo Federal do que a ações concretas da Receita Federal. A falta de clareza nas diretrizes e a ausência de um diálogo eficaz contribuíram para a desinformação e a desconfiança em relação às políticas fiscais.

II - Controvérsias sobre o monitoramento de trabalhadores informais

Um dos pontos controversos levantados no pedido de informação é a suposta utilização de dados financeiros para monitoramento de trabalhadores informais. A Receita Federal esclarece que a coleta de dados para gerenciamento de riscos é uma prática já estabelecida e não se restringe a uma nova norma. Essa confusão pode ser atribuída à falta de comunicação clara sobre a continuidade das práticas de fiscalização, levando a interpretações equivocadas que associam a norma a um controle excessivo sobre a população.

III - Medo generalizado e desconfiança nas políticas de esquerda

Além disso, o medo da população parece estar enraizado em uma desconfiança mais ampla em relação às políticas de esquerda, especialmente no que tange à renda e à riqueza. A narrativa de que a Receita Federal estaria implementando medidas punitivas contra trabalhadores informais ignora o fato de que a instituição busca, na verdade, promover a justiça fiscal e a concorrência leal. Essa percepção distorcida pode ser vista como um reflexo de um clima político polarizado, onde a comunicação governamental falha em transmitir a intenção real das políticas fiscais.

V - Falta de comunicação e disseminação de desinformação

A Receita Federal, em sua nota 8/25, enfatiza que não houve mudanças significativas nas obrigações dos contribuintes e que a norma revogada não introduziu novos tributos. A falta de uma campanha informativa robusta para esclarecer esses pontos pode ter alimentado a desconfiança e o medo, criando um ambiente propício para a disseminação de fake news. A comunicação proativa e transparente é essencial para dissipar mitos e construir confiança entre a população e as instituições.

VI - Consequências da desinformação e necessidade de clareza

Por fim, a análise da situação revela que a desinformação e a falta de clareza nas comunicações governamentais podem ter consequências sérias, como a resistência da população em cumprir suas obrigações fiscais. É fundamental que o governo Federal adote uma abordagem mais clara e direta na comunicação de suas políticas, especialmente em tempos de incerteza econômica. Somente assim, será possível restaurar a confiança da população nas instituições e garantir que as políticas fiscais sejam compreendidas e aceitas de forma ampla, preservando, a integridade de suas condutas, que não representam a concordância com as linhas políticas de esquerda.

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1 BRASIL. Receita Federal do Brasil. Nota nº 8/2025 - RFB/Copes/Diaes, de 10 de fevereiro de 2025. Disponível em: file:///C:/Users/guilh/Downloads/Nota___8__2025_RFB_Copes.pdf, disponível online. Acesso em: 11 fev. 2025.

Guilherme Fonseca Faro

VIP Guilherme Fonseca Faro

Advogado, escritor e empreendedor. Membro dos Advogados de Direita e fundador do Movimento Nordeste Conservador. Especializado em Direito Público. Advogado do PL22 de São José da Coroa Grande - PE

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