Qual o valor máximo que o INSS paga de auxílio-doença em 2025?
Pensando nisso, neste conteúdo, vamos esclarecer qual é o valor máximo que o INSS paga de auxílio-doença em 2025, como o cálculo é feito, e o que você pode fazer para garantir um benefício justo.
segunda-feira, 30 de junho de 2025
Atualizado às 08:41
Qual o valor máximo que o INSS paga de auxílio-doença em 2025? Veja tabela atualizada.
Se afastar do trabalho por motivo de doença ou acidente nunca é fácil, especialmente quando a renda da família depende do seu esforço diário. Para muitos trabalhadores brasileiros, o auxílio-doença do INSS é a única forma de manter as contas em dia durante um período de recuperação.
Mas é justamente nesse momento de fragilidade que surgem as dúvidas: qual o valor do benefício? Será que vou conseguir receber o suficiente para pagar as despesas básicas? E se o INSS negar, o que eu faço?
Essas são perguntas comuns de quem está lidando não só com um problema de saúde, mas também com a insegurança de ficar sem salário.
Pensando nisso, neste conteúdo, vamos esclarecer qual é o valor máximo que o INSS paga de auxílio-doença em 2025, como o cálculo é feito, e o que você pode fazer para garantir um benefício justo.
Se você é trabalhador, se acidentou ou está doente e precisa contar com esse direito, continue a leitura, isso pode fazer toda a diferença na sua tranquilidade e na proteção da sua família.
O que é o auxílio-doença?
O auxílio-doença, hoje chamado oficialmente de benefício por incapacidade temporária, é um direito de todo trabalhador segurado do INSS que fica temporariamente incapaz de trabalhar por motivos de doença ou acidente.
Isso significa que, se você está doente ou sofreu um acidente e não consegue exercer suas atividades profissionais por mais de 15 dias seguidos, pode ter direito a receber esse benefício, desde que cumpra alguns requisitos exigidos pelo INSS.
O objetivo do auxílio-doença é garantir uma ajuda financeira durante o período de recuperação.
Isso auxilia o trabalhador para que não fique completamente desamparado enquanto está afastado. Ele serve justamente para esse momento de fragilidade, em que a pessoa precisa cuidar da saúde sem se preocupar em como vai pagar as contas do mês.
O pagamento é feito diretamente pelo INSS a partir do 16º dia de afastamento (nos primeiros 15 dias, o salário é pago pelo empregador, no caso de trabalhadores com carteira assinada).
Para quem é autônomo ou contribuinte individual, o pagamento já pode começar a partir do primeiro dia de afastamento, desde que a incapacidade seja comprovada.
Mas atenção: o INSS só libera o benefício após uma perícia médica. Nela um profissional da instituição avalia os laudos e documentos apresentados para confirmar se você realmente está incapaz de trabalhar.
Por isso, entender bem o que é o auxílio-doença, como funciona e quais são os seus direitos é o primeiro passo para garantir esse apoio no momento em que você mais precisa.
Quem tem direito ao auxílio-doença?
Para ter direito ao auxílio-doença, é necessário:
- Ser segurado do INSS: estar contribuindo regularmente ou dentro do período de graça.
- Cumprir a carência mínima de 12 contribuições mensais: exceto em casos de acidente de trabalho ou doenças graves especificadas em lei, que dispensam esse requisito.
- Comprovar, por meio de perícia médica do INSS, a incapacidade temporária para o trabalho: a partir do 16º dia de afastamento.
Quanto é o valor do benefício?
O valor do auxílio-doença em 2025 é calculado com base na média dos salários de contribuição do trabalhador desde julho de 1994. Dessa forma, é aplicado um percentual de 91% sobre essa média.
Entretanto, o valor final do benefício não pode ultrapassar a média dos 12 últimos salários de contribuição do segurado.
Além disso, o valor do auxílio-doença não pode ser inferior ao salário mínimo vigente, que em 2025 é de R$ 1.518,00, nem superior ao teto do INSS, fixado em R$ 8.157,41 .
Exemplo: se a média de todos os salários de contribuição for R$ 5.000,00, 91% desse valor é R$ 4.550,00. Se a média dos 12 últimos salários for R$ 4.000,00, o benefício será limitado a R$ 4.000,00.
Portanto, o valor do auxílio-doença varia conforme o histórico de contribuições do trabalhador, respeitando os limites estabelecidos pela legislação previdenciária.
Qual o teto máximo do benefício?
Em 2025, o valor máximo que o INSS pode pagar em benefícios como o auxílio-doença é de R$ 8.157,41.
Esse valor é conhecido como teto previdenciário e representa o limite superior que um segurado pode receber mensalmente, independentemente de quanto tenha contribuído ao longo da vida.
Como o teto afeta o auxílio-doença?
O teto previdenciário é o valor máximo estabelecido pelo INSS para o pagamento de benefícios.
Mesmo que um trabalhador tenha contribuído sobre salários elevados, o valor do auxílio-doença não pode ultrapassar o teto previdenciário.
Além disso, o cálculo do benefício considera a média dos salários de contribuição desde julho de 1994, aplicando-se 91% sobre essa média. Se esse valor for superior à média dos 12 últimos salários de contribuição, o benefício será limitado ao teto.
Qual a função do advogado para receber um benefício justo
Contar com um advogado especializado em direito previdenciário é fundamental para:
- Evitar erros no início do processo: O advogado orienta sobre o que é preciso para pedir o auxílio-doença, como juntar laudos médicos e quais documentos apresentar.
- Acompanhar todo o processo no INSS: Fica de olho no andamento do pedido e age rápido se algo estiver errado, como falta de documentos ou negativa sem justificativa.
- Recorrer à Justiça se o benefício for negado: Quando o INSS nega o pedido injustamente, o advogado entra com ação na Justiça e pode garantir o pagamento retroativo do valor que o trabalhador deixou de receber.
- Garantir que o valor do benefício esteja certo: Confere se o cálculo do INSS está correto, levando em conta todo o histórico de contribuições do trabalhador, evitando prejuízos.
- Ajudar em casos de acidente de trabalho: Dá suporte para garantir estabilidade no emprego, recolhimento do FGTS e orienta sobre outros direitos, como auxílio-acidente ou aposentadoria por invalidez.
O trabalhador que está doente não pode se dar ao luxo de errar ou esperar demais. Um erro no pedido ou um cálculo mal feito pode comprometer o sustento da família. O advogado previdenciário entra como um aliado, oferecendo segurança, agilidade e clareza jurídica em um momento de vulnerabilidade.


