Como freguesia,fundada em 1766, no termo de Sorocaba, pertenceu à comarca de São Paulo; como município , em 1769, continuou a pertencer à comarca de São Paulo; depois passou, em 1811, pelo Alvará de 2 de dezembro, para a comarca de Itú; em 1833 fez parte do termo composto de Itapetininga, Faxina e Apiaí, da 4ª comarca (Itú), pelo Ato do Conselho, da Presidência da Província, de 23 de fevereiro; termo de Faxina no qual compreende o município de Apiaí, da 4ª comarca, pelo Ato de 15 de junho de 1841; em 1852, do termo de Faxina e Apiaí, da comarca de Itapetininga, pela lei n. 11, de 17 de julho; termo de Faxina, comarca de Itapetininga, pelo Ato de 27 de abril de 1841; em 1854, termo de Faxina, comarca de Itapetininga, pelo decreto 1.448, de 2 de outubro; em 1858, termo da comarca de Itapetininga, pela lei n. 16, de 30 de março; em 1866, termo da comarca de Botucatu pela lei n. 61, de 20 de abril; em 1869, termo da comarca de Itapetininga, pela lei n. 46, de 6 de abril de 1872.
Esta comarca foi criada com os termos de Itapeva da Faxina, compreendendo o município de São João da Boa Vista do Rio Verde, e o termo de Apiaí e instalada a 30 de setembro de 1872.
Foram incorporados os municípios de : Bom Sucesso, pela lei n. 33, de 10 de março de 1885; Itaberá pelo dec. n. 152 de 8 de abril de 1891; Itaí, pelo decreto n. 163, de 1° de maio de 1891; Ribeirão Branco, pela lei n. 83, de 6 de setembro de 1892; Itararé pela lei n. 197, de 28 de agosto de 1893 e Buri pela lei n. 1.805, de 1° de dezembro de 1921; Apiaí, pelo dec. n. 7.087, de 10 de abril de 1935; Ribeira pela lei n. 2.563, de 13 de janeiro de 1936.
Foram desmembrados os municípios de : Apiaí, pela lei n. 5, de 6 de julho de 1875; São João da Boa Vista do Rio Verde (Itaporanga) pela lei n. 6, de 24 de fevereiro de 188; Bom Sucesso, pelo dec. n. 187, de 1° de junho de 1891, sendo de novo incorporado pela lei n. 51, de 30 de julho de 1892, e novamente desanexado pela lei n.1.041-A, de 22 de dezembro de 1906; Itararé, pela lei n. 1.887, de 8 de dezembro de 1922; Itaí , pela lei n. 2.840, de 7 de janeiro de 1937; Apiaí, pela lei n. 2.840, de 7 de janeiro de 1937.
O município de Ribeirão Branco, foi extinto pelo dec. n° 6.448, de 21 de maio de 1934. A comarca de Faxina que tomou o nome de Itapeva, pelo dec. n° 9.775, de 30 de novembro de 1938, posto em execução em 1939.
Itapeva ficou pertencendo à comarca de:
Comarca de S. Paulo - 1766
Comarca de Itú - 1811
Comarca de Itapetininga - 1852
Comarca de Botucatú - 1866
Comarca de Itapeva, ex-Faxina – 1872
A comarca de Itapeva consta atualmente dos seguintes municípios:
Itaberá, Taquarivai, Nova Campinas, Ribeirão Branco e Buri
Alguns Juízes que passaram pela comarca:
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Dr. Simpliciano da Rocha Pombo
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Dr. José Rolim de Oliveira Aires
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Dr. Francisco Rodrigues Sette
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Dr. Pedro Mariano Júnior
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Dr. Antônio Cândido de Almeida
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Dr. Joaquim Antônio do Amaral Gurgel
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Dr. Antônio Augusto Nogueira Gama
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Dr. Antônio Cipriano Barbosa Frensi
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Dr. Philadelfo de Moraes Lima
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Dr. José Pires Fleury
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Dr. Euclides de Campo
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Dr. Armando Fairbanks
O desembargador Armando Fairbanks nasceu em São Simão, Estado de São Paulo, em 08 de novembro de 1892. Fez seus estudos preparatórios em São Paulo, onde em 1908 ingressou na Faculdade de Direito, onde recebeu grau em 07 de novembro de 1912. Advogou em Dois Córregos, ingressando na carreira policial, tendo sido delegado em Boa Esperança, Caconde, Matão, Queluz e Santa Rita do Passa Quatro. Ingressou no Ministério Público Estadual, tendo exercido as promotorias de Taquaritinga e Piracaia. Aprovado em concurso passou a integrar a magistratura, servindo como juiz substituto em Ribeirão Preto, Jaboticabal, Orlândia e São Simão. Promovido a Juiz de Direito sua primeira missão foi instalar a comarca Salto Grande, a qual foi posteriormente transferida para Ourinhos. A seguir foi juiz, em São Pedro, Faxina, atual Itapeva e São José do Rio Preto. Promovido para a Capital instalou a 9ª Vara dos Acidentes do Trabalho. Judiciou depois nas 8ª, 7ª, 6ª e 5ª Vara Civis. Em 1935 foi nomeado Desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, onde deixou ao lado de honrado nome, inúmeros acórdãos que são verdadeiras lições do direito. Aposentou-se em 1941, com 31 anos de serviço público. Escreveu alguns trabalhos, entre eles: "Mandato e Comissão", "Do Conceito da Fraude de Execuções", "A Questão do Rio Feio ou Aguapeí". Faleceu em São Paulo, em 31 de maio de 1960.
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Dr. Benedicto Alipio Bastos


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Dr. Juarez Mattos Barreto Bezerra
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Dr. Virgílio Mamente
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Dr. Oscar Martins de Melo
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Dr. Henrique Augusto Machado
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Dr. João Batista Alves
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Dr. Antônio Ferreira Granda
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Dr. Michael Peter Reinach
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Dr. Rui de Melo Almada
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Dr. Sidney Sanches

Sidney Sanches nasceu em Rincão, Estado de São Paulo, em 26 de abril de 1933, filho de José Sanches Martins e Henriqueta Zilioli Sanches. É casado com D. Eucides Paro Rodrigues Sanches, com quem tem as filhas Cristina Maura Rodrigues Sanches, Luciana Rodrigues Sanches Endo, Renata Rodrigues Sanches Falco, Márcia Rodrigues Sanches e os netos Carolina Sanches de Rezende, Adriana Sanches de Rezende, Isabela Cristina Sanches Ferreira, Matheus Sanches Endo e Bruno Sanches Falco.
Aprovado em concurso público de provas e títulos, no qual obteve o 1.º lugar, ingressou na magistratura em 18 de janeiro de 1962, servindo como Juiz Substituto nas comarcas de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Guarulhos (1.ª circunscrição) . Depois, foi Juiz de Direito de 1.ª entrância, em São Bento do Sapucaí - SP, de 1963 a 1965; Juiz de Direito de 2.ª entrância, em Guararapes - SP, de 1965 a 1966; Juiz de Direito de 3.ª entrância, em Itapeva - SP, de 1966 a 1967; Juiz de Direito Substituto da capital - 4.ª entrância, de 1967 a 1968; Juiz de Direito Titular (entrância especial) - em São Paulo - Vara de Registros Públicos - 1969; Juiz de Direito Titular (entrância especial), da 1.ª Vara Cível de São Paulo, de 1969 a 1972; Juiz Corregedor Permanente do 1.º Ofício Cível, dos Cartórios de Depositário Público, do Distribuidor, do Contador e Partidor e da Portaria dos Auditórios (Leilões) - de 1969 a 1972; Juiz Auxiliar da Presidência do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, na Direção do Fórum Cível; Juiz Substituto de 2.ª Instância - de 1972 a 1978.
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Dr. Júlio Cesar Viseu Júnior
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Dr. Nelson Munhos Soares
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Dr. Gilberto Idefonso Ferreira Conti
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Dr. Augusto César Luz Franco Pinto
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Dr. Marcelinho Luiz Sobrinho
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Dr. José Ruiz de Lima
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Dr. José Roberto Lino Machado
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Dr. Hélio Lobo Júnior
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Dr. Eduardo Antônio de Rissio Barbosa
Advogados de destaque na década de 50:
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Dr. Epaminondas Ferreira Lobo
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Dr. Nelson Turqueto
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Dr. Simpliciano Campolim Machado
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Dr. Epitácio Piedade
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Dr. Honorato Ribeiro de Oliveira
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Dr. Simpliciano Compolim de Almeida
Denominações Anteriores: Vila Velha, Itapeva da Faxina e Faxina.
Fundadores: Antônio Furquim Pedroso.
Data da fundação: 20 de setembro de 1766.
No início do século XVIII Itapeva já era conhecida como ponto obrigatório de passagem dos tropeiros que de Itapetininga e Sorocaba se dirigiam para Curitiba. A propósito escreve Aluísio de Almeida em sua História de Sorocaba: “O caminho de Curitiba começou a ser feito pelos criadores de gado desde 1693. Em 1720 o Ouvidor Pires Pradinho estabeleceu a divisa de Curitiba com Sorocaba pelo rio Itararé. A fazenda de gado de São Pedro de Itararé começou a existir nessa época. Em 1735 moravam em Itapeva os Pedrosos”. Certamente, além dos Pedrosos, havia por essa época, no local, outros moradores, já que desde o fim do século anterior os currais se espalhavam pela região. Em 20 de setembro de 1766, por ordem e designação de S. Ex.ª o Governador da Província de São Paulo, fundou o paulista Antônio Furquim Pedroso a povoação sob invocação de Santana, no lugar hoje denominado Vila Velha, à margem esquerda do rio Apiaí-Guaçu, distrito das minas de Apiaí, termo da vila de Sorocaba.
Foi elevado à vila em 25 de setembro de 1769, por ordem do Capitão-General D. Luís Antônio de Souza Botelho Mourão, tendo sido, nesse mesmo dia, levantado o pelourinho em sinal de jurisdição, cujo limite ficou compreendido entre os rios Paranapitanga e Itararé. Alguns anos depois, foi mudada a vila para o lugar em que se acha e teve o nome de Itapeva de Faxina. A vila assim fundada foi, quase cem anos depois, elevada a cidade, o que se deu por Lei provincial de 20 de junho de 1861. Foi elevado a termo em 2 de outubro de 1854, por carta régia de 2 de dezembro de 1852, como parte integrante da Ouvidoria de Itu, havendo sido transferido para a de Botucatu em 20 de abril de 1866.
Foi elevado à comarca em 6 de abril de 1872. O Decreto n° 9.775, de 30 de novembro de 1938, mudou o nome simplesmente para Itapeva.
Foram incorporados os seguintes distritos: Itaporanga (Lei n° 1, de 5-3-1855); Bom Sucesso (Lei n° 20, de 20-4-1859); Itaberá (Nossa Senhora da Conceição de Lavrinhas – Lei n° 69, de 20-4-1863); Itaí (Lei n° 42, de 16-4-1874); Ribeirão Branco (Lei n° 28, de 29-3-1883); Itararé (Lei n° 26, de 10-3-1885); Buri (Porto Apiaí – Lei n° 1.101, de 20-11-1907); Guarizinho, ex-Caputera, antes, Santana de Guareí (Lei n° 2.308, de 13-12-1928); Ribeirão Branco (Decreto n° 6.448, de 21-5-1934) e Campinas do Veado (Decreto-lei n° 14.334, de 30-11-1944).
Foram desmembrados: Itaporanga (Lei n° 7, de 6-3-1871); Bom Sucesso (Lei n° 33, de 10-3-1885); Itaberá (Decreto n° 152, de 8-4-1891); Itaí (Decreto n° 163, de 1-5-1891); Ribeirão Branco (Lei n° 83, de 6-9-1892);Itararé (Lei n° 197, de 28-8-1893) ; Buri (Lei n° 1.805, de 1-12-1921) e Ribeirão Branco (Decreto-lei n° 14.334, de 30-12-1944).
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Itapeva, corrupção de Itapebae = morro chato, por ser esse o aspecto que representava a primeira localização.
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Cícero Marques
Cícero Marques nasceu em Itaberá em 17/08/1912, tendo falecido em Itapeva no dia 09/05/1985, vitimado por uma parada cardíaca. Filho de Joaquim Marques da Sila e de Adélia Queiroz Marques . Foi casado com a Sra. Nice de Almeida Marques, professora de francês e português, já falecida, com quem teve cinco filhos: Fernando Paulo de Almeida Marques, Joaquim Leovegildo de Almeida Marques (Falecido recentemente), José Roberto de Almeida Marques e Cícero Marques Jr (falecido). Diplomado em Fármacia, formou-se em Direito na FMU (antiga Faculdade Metodista).
Dedicou-se à vida pública, sendo prefeito municial em Itapeva, no período de 1948 à 1951, ocasião em que iniciou a pavimentação da cidade (trecho da Dr. Pinheiro em frente ao Itapeva Clube). Cícero governou o município com dificuldades, devido às receitas pequenas e imensos problemas que se abateram por toda a Nação, que sofria ainda os efeitos da 2ª Guerra Mundial. Mesmo assim, sob sua mão segura e firme, Itapeva progrediu e se expandiu. Foi no seu governo que surgiu o loteamento do antigo "potreiro" do matadouro, hoje a populosa Vila Bom Jesus.
Foi um dos trabalhadores para a criação da Escola de Minas e Metalurgica, criada posteriormente. Em sua administração, foram instalados: o primeiro Supermercado a Cooperativa Popular de Consumo de Itapeva, depois extinta; a Escola Técnica de Comércio e a Cooperativa dos Triticultores do Sul do estado de São Paulo. Fez a primeira ligação telefônica com a Capital e canalizou o córrego do antigo Mata Fome. Militou na imprensa itapevense, sendo ainda grande conhecedor da história de Itapeva. Filantropo, nos últimos anos de sua vida exerceu a presidência do S.O.S. - Serviço de Obras Sociais de Itapeva. Entre outras atividades, exerceu as de comerciante e agricultor. Em 15 de novembro de 1968, foi eleito vice-presidente de Itapeva.
Nas eleições de 1982, contribuiu decisivamente para a vitória do PMDB que tinha como candidato o Dr. Antonio Guilherme Brugnaro. Ex-combatente da Revolução de 1932, lutou na Frente de Cunha, no vale do Paraíba. Grande defensor da cultura, incentivou as artes e a produção arsenal merecendo ser patronomo da 1ª Casa da Cultura de Itapeva.
Dona Olívia Pimentel Marques
Nasceu em Itapeva, no dia 23 de dezembro de 1876, falecendo nesta cidade em 13 de maio de 1923, com a idade de 46 anos completos. Era filha de Manoel Cassiano Pimentel e de dona Emília do Amaral Pimentel. Pelo lado materno, era irmã de Ernesto de Almeida Camargo. Foi casada com Higino Marques de Oliveira Primo, comerciante e político. Ao lado do marido e de outras pessoas, tomou parte ativa na fundação da Santa Casa de Misericórdia local. Durante a sua curta existência, foi o exemplo de caridade, de amor ao próximo, trabalhando com muito carinho junto às pessoas doentes e sofredoras.
Formou com os irmãos Ernesto de Camargo e Floriza Pimentel Gomes, uma trindade que socorreu os desalentados, os aflitos, os pobres, como somente os habitantes da velha Faxina, tiveram a oportunidade de sentir de perto o trabalho desenvolvido por dona Olívia Marques e seus irmãos, dentro dos ensinamentos espíritas. Bela e rica, entretanto, tinha um espírito altamente caridoso, pois realizou uma tarefa grandiosa, ajudada também pelo seu marido. No afã de socorrer o próximo sofredor, via nele um irmão, pouco importando a cor, classe ou religião.
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Catedral de Sant'Anna

Construção de taipa realizada a partir de 1875 e ampliada após 1844, é considerada um grande patrimônio histórico e arquitetônico, seja pela técnica empregada que hoje não mais existe, por sua genialidade térmica e acústica ou por sua grandeza.
Praça Anchieta
Nas tardes de domingo, a praça, sempre palco para a alegria dos itapevenses, sorri para a cidade. Há poesia no ar, uma história para contar. A praça, símbolo maior de diversão e manifestações culturais de Itapeva. Esse é o cartão postal da cidade.
Estação de Itapeva

"Devido á colocação da cidade de Faxina, a estrada de ferro não pode sem sacrificar as condições do seu traçado passar mais próximo a essa cidade, pelo que o Governo do Estado, para melhor servir a essa cidade, está construindo uma bela avenida com cerca de 3 quilômetros de extensão ligando-a assim com a estação da estrada de ferro." Assim justificava a grande distância da estação de Faxina à cidade, o livro Inauguração da Linha de Itararé pelo Exmo. Sr. Presidente da República - Abril de 1909. Inaugurada com o nome de Faxina, em 1909, com uma festa que contou com a presença de vários políticos, além do Presidente Afonso Pena: o Presidente do Estado, Albuquerque Lins, o Cel. Fernando Prestes e dr. Miguel Calmon. Quando o trem entrou na estação, as bandas "Aurora", de Itapetininga e "Euterpe Faxinense", de Faxina, além da banda da Força Pública, tocaram o Hino Nacional. Uma verdadeira multidão de curiosos assistia à festa, enquanto recebiam café e chocolate e assistiam ao hasteamento da Bandeira, antes do banquete, à noite. A estação, pela fotografia da chegada do primeiro trem, era aparentemente a que depois passou a ser o armazém. A atual foi construída apenas em 1912, para ser a definitiva. Em 1939, os nomes da cidade e da estação foram alterados para Itapeva. Sempre ficou fora do centro da cidade (em Vila Isabel), e, por isso, mais tarde, a Sorocabana quis mudar o local da estação, chegando a construir uma nova estação e armazém, mais perto do centro. Entretanto, quando foram colocar o leito novo da estrada, a construção da linha ficou provada ser tecnicamente muito difícil e inviável. Com isto, os edifícios ficaram perdidos no meio da cidade e a eles foi dado outro destino. A estação acabou ficando onde está desde o início. Em 1978, o trem de passageiros de Itararé foi suprimido. A partir daí, somente trens de carga passaram por ali, até que em fins de 1997 foi ativado o trem de passageiros Sorocaba-Apiaí.
A estação, então, sofreu algumas reformas, para poder voltar a operar. Lá o trem chegava sempre no escuro - ou à meia-noite e meia, ou um pouco antes das seis da manhã, mas sempre havia movimento na estação, enquanto a Fepasa operava a linha, até fins de 1998. A estação está hoje fechada e seu pátio continua sendo utilizado para cruzamentos e manobras da ALL, com movimento constante. Em fevereiro de 2001, o trem de passageiros Sorocaba-Apiaí deixou de operar de vez. Em 11/2004, a estação está já deteriorada, com o teto caindo, janelas e portas arrancadas.
Histórico da linha: O ramal de Itararé começou a ser construído em 1888, partindo da estação de Boituva, mas somente em 1895 chegou a Itapetininga, com extensão de 65 km. Somente em 1905 as obras foram retomadas, e em abril de 1909, a estrada chegou finalmente a Itararé. Sempre crescendo em importância por causa de sua ligação com o sul, o ramal passou a sair da estação nova de Santo Antonio - hoje Iperó - em 1928, aproveitando as obras de retificação e duplicação da linha-tronco, diminuindo o trecho em 23 km. Em 1951, a linha foi eletrificada até Morro do Alto. Em 1960, até Itapetininga e não passou daí. Em 1978, o tráfego de passageiros no ramal foi extinto. Em 1973 foi construído, de Itapeva, um ramal para Apiaí, e desse, outro para Pinhalzinho, que encontrava a nova linha que vinha da região de Curitiba. O trecho a partir de Itapeva acabou desativado depois que o trecho paranaense até Jaguariaíva foi suprimido, nos anos 90. Entretanto, em 22/12/1997, o trem de passageiros, voltou a funcionar, desta vez entre Sorocaba e Apiaí. O trem, com algumas interrupções, funcionou até fevereiro de 2001. O trecho entre Itapeva e Itararé teve os trilhos arrancados em 2001. Hoje, apenas as estações de Tatuí, Itapetininga e Buri ainda funcionam para carga de mercadorias, sob a administração da ALL.
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Curiosidades
Pilão D'Água

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O Pilão D'Água, localizado em Itapeva, é um recanto rodeado por uma represa e um muro que foi construído pelos escravos.
Hino
A cidade de Itapeva
é o berço onde nasci.
É minha terra natal
Onde sempre eu vivi
Vivo nela bem feliz
muito unido, junto aos meus.
Pois é ela, terra santa
Abençoada por Deus.
Itapeva das campinas
e dos seus lindos trigais.
Bem me lembro da Faxina
e seus vultos imortais.
Itapeva tão querida,
dos minérios, Capital.
Há pureza em suas minas,
verdadeiro manancial.
Ó cidade! Nossos bravos,
nossos Brados, nossos"ais",
não recuam ante a luta.
Buscam "luz",encontram paz.
Nossa história, nossa gente, "Pedra Chata",verdes matas...
Itapeva da Faxina,
das riquezas minerais.
Nessa terra eu brinco e canto
como os pássaros no ar.
Para mim, ela é tão grande que mal posso calcular.
Filhos vossos destemidos dão as mãos em oração.
E esta canção encerra
toda a nossa gratidão.
Letra, Música e Arranjo - Aparício de Barros