Insistir em esperar que a ação do governo mude de orientação o gosto da multidão, é uma ingenuidade de pasmar.

Seria tolice exigir que os jornais fossem revistas literárias, mas, isto de jornal sem folhetins, sem crônicas, sem artigos, sem comentários, sem informações, sem curiosidades, não se compreende absolutamente.

Uma das mais curiosas coisas das redações dos jornais é examinar, ler os colegas que vêm do interior. O aspecto predominante neles é a paixão política. Nenhum deixa de ter na sua localidade, no seu lugarejo, na sua cidadezinha, um ídolo a que constantemente incensa.

Plágio, plágio – tudo em política é plágio, porque, para ser bom representante do povo, a primeira coisa que o indivíduo deve perder é a personalidade, é o caráter próprio.