Que seria do Hamleto se Shakespeare tivesse em certos dias de calcular a curva de momentos de uma viga metálica; que seria da mecânica celeste se Newton desprezasse as forças intelectuais vigilantes que agarram de chofre, na queda de uma maçã, a queda circular dos mundos - para escrever as cotas de um nivelamento -; que seria do estupendo Moisés, tão genialmente incorreto, se Miguel Ângelo tivesse de alinhar de quando em quando, aritmeticamente chatas, as parcelas de um orçamento...?