Acima do poeta, daquele que destila a Poesia, está quem a criou: na natureza, o Criador; nos sentimentos, a linguagem, as tradições, a religião, em suma, a alma do mundo, o Inconsciente. Para todo espírito religioso, o Inconsciente é termo necessário; é o véu, o pseudônimo de Deus, cujo incógnito deve ser respeitado. Termo inventado pelo materialismo idealista, mas que é preciso não lhe abandonar, porque ele merece ter outra alma.