O espírito do homem sempre concebeu o maquinismo do universo material e moral como o equilíbrio de duas forças opostas, contrastando-se e sustentando- -se pela compensação. Todas as criações da religião, da lenda, da arte primitiva repousam sobre o dualismo. Vejam-se, por exemplo, os irmãos inimigos que sempre aparecem na história: Caim e Abel, Esaú e Jacó, Eteoclo e Políniclo, Rômulo e Remo.