Que são os homens todos, nesta vida sempre vária e sempre imutável, senão formas diversas de uma mesma essência? Nós somos os espectros de outros homens: aquele velho que ali vem, coberto de cabelos brancos, vai na escala das agonias e das esperanças, ser continuado e prolongado por aquele menino que passa por ele sem o ver, sem suspeitar que acaba de acotovelar a sua própria personalidade futura...