Um partido político não é uma seita de filósofos, cujos sectários, para que o sejam e vivam como tais, precisam de andar de acordo sobre todas as doutrinas que a constituem; para o desempenho de sua missão, basta que num tempo dado possa o partido acordar num complexo de ideias realizáveis hoje, sem pretender o impossível de ligar o futuro ao presente, impedindo que a sociedade caminhe com a marcha constante das ideias.