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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
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Um país que tem tantas “academias” não pode ser um país de analfabetos.
A Academia Brasileira começou com escritores, tendo estes, por patronos, também escritores; e vai morrendo suavemente em cenáculo de diplomatas chics, de potentados do “silêncio é ouro”, de médicos afreguesados e juízes tout à fait.
As academias, como tantas outras coisas, precisam de antiguidade. Uma academia nova é como uma religião sem mistérios: falta-lhe solenidade.
A Academia é perfeitamente o cemitério das letras e dos literatos. Os que lá estão, não passam de cadáveres bem embalsamados, e muito melhor os mais moços, devido ao aperfeiçoamento atual do processo.
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