Se os fatos que dão origem à anistia constituem um crime, essa medida não pode ter o caráter alto, reparador e benfazejo que lhe pertence.

A anistia não é senão o olvido absoluto do passado. Nem a história, nem o direito, nem a política a admitem senão como preparatório a uma nova ordem de cousas.

A anistia plena, grata aos culpados, é inofensiva aos inocentes.

A anistia política, (...) mesmo a mais sincera e leal, ainda não é a perfeita; a perfeita anistia é a da História.