Bem razão tinha Peter Pan em não querer crescer, em não querer nunca virar gente grande – ou “adulto”, como eles dizem com todo o pedantismo. [Narizinho]

As crianças logo que se transformam em gente grande fingem não mais acreditar no que acreditavam.

Da criança os céus encantados / São feitos de rebuçados, / Balas, doces e pudins; / Há milhões de açucareiros / E os anjos são confeiteiros, / Doceiros os serafins.

Descurada, na primeira quadra, a educação moral, avultam grandemente as dificuldades, ficando as tendências infantis com o vezo que de si mesmas receberem.