É a ingratidão com o amor como o vento com o fogo: se o fogo é pequeno, apaga-o o vento; se é grande, acende-o mais.

O tempo tira ao amor a novidade, a ausência tira-lhe a comunicação, a ingratidão tira-lhe o motivo.

O libertado sente sempre um secreto tédio pelo libertador. Mas quando o libertador constantemente e garrulamente cita, lembra e celebra o benefício da libertação – não é tédio então, é intenso e vivo ódio que o libertado começa a nutrir pelo herói que o libertou.

Os ingratos são como as varejas, pois assim como estas empeçonham o corpo que as sustenta, eles vendem os protetores que os agasalham.