De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.

Não se teme da iniquidade dos homens quem se entregou nas mãos de Deus.

A irresponsabilidade dos criminosos e a perseguição dos inocentes são as duas faces da injustiça nos maus governos.

Nem à proficiência dos mestres, nem ao brilho das grandes reputações forenses é dado o milagre de converter em direito a ausência de razão e justiça.