O gosto da dissecção em política é um dos mais perigosos de satisfazer sem reserva.

O substantivo – verdade – quando se encosta ao adjetivo – eleitoral, perde todo o seu brilho e toda a sua sonoridade: fica sendo como uma estrela amortalhada em névoas e como um tiro disparado no vácuo, – não tem luz nem som.

A política deve ser firmada sobre os interesses atuais, sobre as questões presentes, que constituem ou caracterizam a situação.

Conserve-se o coração afastado do espírito partidário, a fim de que as amizades não variem com a política. Mesmo confundir política com religião já é intolerância.