A revolução não é um meio, é um fim; embora, às vezes, lhe seja mister um meio, a revolta.

O Estado não deve ensinar a religião, pelo mesmo motivo por que não pode ensinar a irreligião. São razões de moralidade, razões de governo, razões de direito, razões de competência natural as que se opõem a que ele abra escola profissional de incredulidade, ou assuma a cadeira de propaganda religiosa.

Cada revolução subentende uma luta posterior e aliança de um dos aliados, quase sempre os exaltados, com os vencidos.

As revoluções são como Cristo, tardam a vir e por fim são negadas; somente muito tempo depois é que fazem religião.