Os impostos são fiscais, protetores, ou proibitivos. Mas, desde que a uma entidade política, ou administrativa, se reconheça o direito de impor, esse direito pode exercer-se em todos os graus da escala, desde a simples fiscalidade até à proibição absoluta.

O poder de taxar ou não existe, ou onde existir, existe na plenitude soberana.

Aquele que tem o arbítrio de taxar o comércio tem o de levantá-lo ou matá-lo. É, portanto, o seu regulador.

O poder de polícia não se confunde com o poder do imposto. Onde este começa e aquele acaba, acaba o domínio das necessidades supremas, de conservação social, e principia o dos cálculos da razão administrativa.