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Advogado participa de julgamento sem gravata e é advertido por desembargador

Situação aconteceu durante julgamento da câmara Criminal do TJ/PB. Sustentação do advogado foi autorizada após o causídico colocar a gravata.

Da Redação

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Atualizado às 10:21

Durante a 25ª sessão ordinária de julgamentos da câmara Criminal do TJ/PB realizada por videoconferência, um advogado foi advertido pelo desembargador Ricardo Vital de Almeida por estar sem gravata: "Nós todos usamos gravata, é o padrão de quem exercita o labor jurídico. Sobremodo, em uma sessão solene".

O relator do caso em julgamento, desembargador João Benedito, pede, então, para que o causídico coloque a gravata. Passados alguns minutos, e já devidamente engravatado, o advogado é autorizado a iniciar sua sustentação.

Veja:

Gafes

Desde que o Judiciário começou a realizar sessões por meio virtual com mais frequência, em razão da pandemia, cenas inusitadas começaram a aparecer durante os julgamentos. 

No TJ/MT, por exemplo, o procurador Paulo Padro esqueceu o microfone ligado e acabou soltando um pum.

Em abril deste ano, também por um descuido com os equipamentos eletrônicos, o desembargador Carmo Antônio, do TJ/AP, chamou a atenção: apareceu em uma sessão em vídeo usando nada mais do que coisa alguma: descamisado.

Nem os ministros do Supremo estão livres de gafes virtuais. O ministro Gilmar Mendes pediu desculpas por soltar interjeição ao fim de uma live. Após se despedir dos interlocutores, S. Exa. soltou uma "porra" enquanto se retirava, sem saber que a gravação continuava.

Já durante uma sessão do pleno do STF, a netinha de Marco Aurélio apareceu na sala onde o avô proferia seu voto. Ao fundo, é possível ouvi-la dizer: "Vovôôô!".

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