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Liberdade de culto

Nunes Marques diz que não liberou cultos, só padronizou nacionalmente

De acordo com o ministro, sua decisão teve menos efeito "liberatório" e mais padronizador no que se refere ao combate à pandemia.

Da Redação

quinta-feira, 8 de abril de 2021

Atualizado às 15:34

Nesta quinta-feira, 8, durante a sessão plenária do STF sobre liberdade de culto, Nunes Marques afirmou que, no dia em que proferiu sua decisão que liberou os cultos coletivos, 22 unidades da federação já possuíam decretos permitindo cultos em igrejas e templos, "quando eu proferi a minha decisão, nós tínhamos 19 das 26 capitais permitindo cultos. Seriam tais gestores negacionistas?".

Para o ministro, sua decisão teve menos efeito "liberatório" e mais padronizador no que se refere ao combate à pandemia. Nunes Marques citou que existiam Estados que liberavam eventos com 50% da capacidade, outros Estados com 30%; em alguns lugares se media a temperatura e em outros não. Assim, sua decisão foi no sentido de padronizar os procedimentos. 

Em seguida, o ministro afirmou que as igrejas desempenham um importante papel no combate à depressão e ansiedade que aumento durante a pandemia: "como negar-lhes [fiéis] a prática de sua fé? Como negar-lhes o direito fundamental de professar sua religião publicamente com a observâncias as limitações sanitárias?".

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