MIGALHAS QUENTES

  1. Home >
  2. Quentes >
  3. Mulher é condenada por má-fé ao questionar consignado legítimo
Má-fé

Mulher é condenada por má-fé ao questionar consignado legítimo

Magistrada considerou inegável o recebimento do valor referente ao empréstimo e condenou a autora em litigância de má-fé.

Da Redação

segunda-feira, 28 de junho de 2021

Atualizado às 13:07

A juíza de Direito Gisa Fernanda Nery Mendonça Benício, da 4ª vara Cível de Pedreiras/SP, condenou uma mulher por litigância de má-fé após ela questionar desconto de empréstimo consignado em seu benefício previdenciário. A magistrada considerou que o empréstimo foi legítimo, e que a autora não comprovou a devolução dos valores recebidos.  (Imagem: PxHere)

Magistrada considerou inegável o recebimento do valor referente ao empréstimo e condenou a autora em litigância de má-fé. (Imagem: PxHere)

A mulher sustentou o não reconhecimento do empréstimo consignado realizado em seu nome perante o banco, que teria descontado, indevidamente, de seu benefício previdenciário. Diante disso, solicitou a declaração de nulidade do contrato, restituição em dobro e indenização por danos morais.

Na contestação, o banco apresentou documentos comprovando a regularidade da contratação e, inclusive, odepósito de valores em favor da beneficiária, solicitando, assim, a improcedência total da ação.

Ao analisar o caso, a juíza observou comprovação de transferência do valor do empréstimo para a mulher, não tendo ela se desincumbido de demonstrar a ausência de recebimento ou mesmo a ausência de saque do pagamento. Para a magistrada, assim se reconhece a existência do contrato e a aceitação tácita da contratação.

Além disso, ressaltou que a autora recebeu os valores da instituição financeira, porém, não comprovou a devolução desses valores.

"Frise-se que o reclamante, embora tenha recebido valores da requerida, não demonstrou a ocorrência de quaisquer devoluções, gerando na parte adversa a expectativa de cumprimento regular da contratação, o que deve permanecer vigente em atendimento ao princípio da boa-fé objetiva."

Com isso, a magistrada entendeu pela improcedência do pedido e condenação da mulher por litigância de má-fé no valor de 20% sobre o valor atualizado da causa.

O escritório Parada Martini atua pelo banco. 

Leia a decisão

_____

Patrocínio

Patrocínio

AGIJUS - LOGISTICA JURIDICA
AGIJUS - LOGISTICA JURIDICA

Uma gestão jurídica diferente, especializada na gestão de processos. Vantagens: Agilidade | Eficiência | Fatura única | Atendimento individualizado | Emissão de NF | Serviço auditado | Foco no cliente. Contate-nos.

CCM Advocacia de Apoio
CCM Advocacia de Apoio

Escritório Carvalho Silva & Apoio Jurídico. Fundado na cidade de Marabá pela advogada Regiana de Carvalho Silva, atua com proposito de entregar para cada cliente uma advocacia diferenciada, eficaz e inovadora. Buscamos através do trabalho em equipe construir dia após dia uma relação solida...

FREDERICO SOUZA HALABI HORTA MACIEL SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA

FREDERICO SOUZA HALABI HORTA MACIEL SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA