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EDITORIAL MIGALHAS

São graves as novas ameaças presidenciais que surgiram neste sábado, 14 de agosto. O meio jurídico deve estar atento às situações que põem em risco a governabilidade do país.

Da Redação

sábado, 14 de agosto de 2021

Atualizado às 10:23

O presidente Jair Messias Bolsonaro vai, a galope, perdendo a noção da importância do cargo ao qual foi eleito. E perde-se também o entendimento acerca dos direitos e deveres. 

É certo que o direito de petição é de todos. Está lá no livrinho (CF/88, artigo 5º, inciso XXXIV, alínea A). 

Mas é forçoso convir que esse direito, assim como diversos outros, devem ser manejados - sobretudo pelo presidente da República - com parcimônia. 

Anunciar via Twitter que irá pedir o impeachment de dois ministros do Supremo, em resposta à prisão de um apoiador tresloucado que atentava, às escâncaras, contra as instituições democráticas, é agir de modo absolutamente inadequado. 

A imagem do Brasil já está muito desgastada, seja com as ignorâncias presidenciais (a história de se transformar em Jacaré depois da vacina é motivo de piada mundial), seja com as reiteradas ameaças de quartelada. 

Só faltava termos que aturar mais essa estultice, agora contra a Suprema Corte brasileira. 

Começamos a crer que, além da toleima, há um componente psicótico que merece ser analisado.

Ao fim e ao cabo, tal diagnóstico pode vir a justificar o impedimento no exercício das funções.    

O Brasil e os brasileiros não mereciam isso.

 (Imagem: Nelson Jr | STF | Mateus Bonomi |Agif | Folhapress | Kleyton Amorim | UOL | Folhapress)

(Imagem: Nelson Jr | STF | Mateus Bonomi |Agif | Folhapress | Kleyton Amorim | UOL | Folhapress)

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