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Inquérito

PF prende bolsonarista que disse ter prêmio pela "cabeça de Moraes"

Professor Marcinho, como é conhecido, disse em transmissão nas redes sociais que teria um empresário oferecendo dinheiro pela "cabeça" do ministro "vivo ou morto".

Da Redação

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Atualizado às 14:24

A Polícia Federal prendeu neste domingo, 5, o bolsonarista Márcio Giovani Nigue, conhecido como "professor Marcinho". Ele disse em uma transmissão ao vivo nas redes sociais que teria um empresário oferecendo dinheiro pela "cabeça" do ministro Alexandre de Moraes, "vivo ou morto". O mandado foi expedido no inquérito que investiga atos antidemocráticos do 7 de setembro.

"A partir de hoje nós temos um grupamento no Brasil que nós vamos caçar ministro em qualquer lugar que eles estejam. Portugal, Espanha, China, onde eles estiverem. Tem brasileiro já vendo já. Só para vocês saberem que acabou. A partir das arbitrariedades de hoje. Não vou falar agora quem é, porque podem me torturar, mas tem um empresário grande que tá oferecendo, tem até uma grana federal que vai sair o valor pela cabeça do Alexandre de Moraes, vivo ou morto, pra quem trazer ele. Demorou, mas aconteceu. Agora no Brasil, os ministros do STF vai ser assim, vai ter prêmio pela cabeça deles", disse em vídeo.

Márcio ainda afirmou que já tem começado a "operação" do grupo.

"Não é questão de direita e de esquerda, é contra a soberania brasileira voltar a ser o que era. Tem gente de esquerda que quer achar ruim, mas esquecem que os narcotraficantes que eles liberaram tá lá vendendo droga na porta de escola pro próprio filho. Por isso tem um gripo que vamos começar a caçar cada um em seu Estado. Eu, por exemplo, teve um vereador que foi na delegacia fazer BO contra mim e eu já cheguei junto."

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