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Evento

Migalhas promove debate sobre a nova Lei de Improbidade Administrativa

Encontro reuniu especialistas para analisar as alterações da lei 8.429/92.

Da Redação

quinta-feira, 2 de junho de 2022

Atualizado às 16:14

Com o intuito de debater as alterações que foram feitas na lei 8.429/92, dando origem à Nova Lei de Improbidade Administrativa, Migalhas realizou hoje, 2/6, evento com um time de especialistas coordenado pelo juiz e professor Fernando Gajardoni.

Com um papel fundamental desde o desenvolvimento da constituição federal de 88, tendo como compromisso fazer a tutela administrativa para que os malfeitos não ficassem acobertados, a normativa da década de noventa sempre foi muito criticada em virtude da sua tipologia muito aberta, que permitia com que promotores, membros do MP, juízes e operadores do Direito em geral fizessem uma interpretação abrangente dos dispositivos, levando até a algumas situações preocupantes do ponto de vista da própria preservação da figura do administrador público.

Palestrantes reunidos para o debate sobre a nova lei de Improbidade Administrativa (Imagem: Divulgação)

Palestrantes reunidos para o debate sobre a nova lei de Improbidade Administrativa(Imagem: Divulgação)

Em virtude de tudo isso, uma comissão de juristas se reuniu para propor pequenos reparos, com a finalidade de trazer a lei para o campo maior da concretude, eliminando algumas coisas que eram contradições em adjeto, como improbidade culposa. Contudo, o projeto que entrou no congresso nacional saiu completamente desfigurado e a extensão das alterações que foram feitas foi muito maior do que aquela projetada, dando origem à lei 14.230, publicada em outubro do ano passado.

Para analisar esse grande volume de modificações implementadas, o evento foi dividido em três painéis. No primeiro painel, de aspectos processuais, a advogada Sarah Merçon-Vargas abordou a natureza jurídica da ação e seus reflexos práticos. Já o juiz federal Frederico Koehler falou sobre a legitimidade e fungibilidade com a ação civil pública. Encerrando a mesa, o professor livre-docente da USP, Ricardo Barros Leonel trouxe a questão procedimental: petição inicial, provas e requalificação dos fatos pelo juiz.

O segundo painel teve como foco os aspectos materiais. O promotor Landolfo Andrade discorreu sobre o "Elemento volitivo e improbidade: dolo genérico, dolo específico e tipos culposos". O Professor de Direito Administrativo da USP Thiago Marrara esmiuçou os tipos extintos na nova lei e a advogada  Luana Pedrosa de Figueiredo Cruz falou sobre o novo regime sancionatório.

Para encerrar, o terceiro painel tratou da retroatividade da Lei 14.230/2021 e foi apresentado por Luiz Manoel Gomes Jr., Doutor e mestre pela PUC/SP, e Tiago do Carmo Martins, juiz federal.

O evento completo estará em breve disponível na Academia Migalhas. Clique aqui

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