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Arbitrariedade

Advogados são algemados pela PRF e alegam revista injustificada

Comissão de prerrogativa da OAB Guarulhos estava presente na delegacia para prestar apoio e solidariedade aos advogados.

Da Redação

domingo, 3 de julho de 2022

Atualizado em 30 de janeiro de 2023 17:34

Na última sexta-feira, 1º, dois advogados no exercício da profissão foram interceptados pela PRF e, de forma arbitrária, algemados e conduzidos à delegacia. Segundo a OAB Guarulhos, os policiais acusaram um dos advogados de porte de armas e drogas em seu veículo. A subseção alegou conotação arbitrária e racial na conduta dos policiais. 

Pelo outro lado da história, o SINPRF/SP - Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Estado de São Paulo emitiu nota de esclarecimento e repúdio dizendo que as imagens foram editadas, refletindo fatos e narrativas "completamente descontextualizadas e longe da verdade". 

O sindicato afirmou ainda que os advogados, "a partir do contexto deturpado, já de imediato alardearam os supostos e inexistentes abusos, com o claro intuito de se (auto) promoverem nas mídias sociais".

Assista ao vídeo: 

Entenda

Estavam presentes na abordagem, incialmente, o advogado Luiz Carlos Tiburcio da Silva Junior e sua noiva Bruna, também advogada. Após condutas arbitrárias terem ocorrido, a advogada Rubia foi chamada para comparecer ao local na condição de irmã de Luiz e advogada dos abordados.  

Segundo relatos de Luiz, ele teria sido acusado de não ser o dono do carro abordado, bem como de ter armas e drogas no veículo. "Apontaram que eu tinha feito uso de drogas naquele carro. Posteriormente, acusaram que o carro havia sido utilizado para usar drogas", afirmou. 

"Eu lamento muito ter passado por isso. Lamento também pela minha noiva e pela minha irmã, que juntamente comigo foi algemada. Os vídeos são claros, não havia nada que justificasse a conduta, me acusaram de vários crimes."

O advogado ainda contou que pediu várias vezes para ser conduzido a uma delegacia ou para alguma autoridade policial, todavia, o pedido só foi atendido às 12h, três horas após a abordagem policial. 

"Quando cheguei na delegacia e fui liberado, tive meus direitos devolvidos. Até lá, fui ameaçado várias vezes."

Para a advogada Rubia, o fato que gerou a condução abusiva ocorreu devido a sua insistência em não permitir que o carro ficasse no local apenas na presença dos policiais, enquanto os abordados seriam conduzidos à delegacia. 

"Pela minha insistência em filmar os cães farejadores buscando algo no carro que não foi explicado, levei mais de 3 empurrões e levei solavancos", contou a advogada. 

Apoio da classe

A comissão de prerrogativa da OAB Guarulhos estava presente na delegacia para prestar apoio e solidariedade aos advogados. Ademais, ainda na live transmitida pelo Instagram, esclareceram que "quando a dra. Rubia se mostra contrária a uma busca do veículo sem a presença do averiguado, ela está exercendo a advocacia".

Assista: 

hasIntagram

Nota de esclarecimento

O SINPRF/SP - Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Estado de São Paulo emitiu nota de esclarecimento e repúdio sobre o assunto. O sindicato disse que as imagens foram editadas, refletindo fatos e narrativas "completamente descontextualizadas e longe da verdade". 

O sindicato afirmou ainda que os advogados, "a partir do contexto deturpado, já de imediato alardearam os supostos e inexistentes abusos, com o claro intuito de se (auto) promoverem nas mídias sociais".

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