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Enviado à PGR

Procuradores pedem investigação de Bolsonaro por incitação ao crime

Membros do MPF alegam que a insistência do ex-presidente em apontar supostas fraudes nas urnas que o elegeram se estendeu ao longo dos últimos anos

Da Redação

quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Atualizado às 18:52

Nesta quinta-feira, 12, um grupo de procuradores da República protocolaram pedido solicitado que o PGR, Augusto Aras, investigue o ex-presidente Bolsonaro por incitação ao crime.  

O documento aponta que ao longo do mandato presidencial do ex-chefe do Executivo, foram numerosas as ocasiões em que afirmou que o resultado das urnas que o elegeram não foi fidedigno à votação que teria recebido, e que, se não fossem por elas, ele teria sido eleito não no segundo, mas no primeiro turno em 2018.

"A insistência do ex-presidente em apontar supostas fraudes nas urnas que o elegeram se estendeu ao longo dos últimos anos, em lives realizadas semanalmente para seus eleitores e seguidores em redes sociais."

 (Imagem: Alan Santos/PR)

Membros do MPF pedem que Aras investigue Bolsonaro por incitação ao crime.(Imagem: Alan Santos/PR)

Os procuradores afirmam, ainda, que "Bolsonaro se comportou de forma convergente com amplas campanhas de desinformação envolvendo o funcionamento das instituições brasileiras e as eleições do país. Ocupando o mais alto cargo do país, em numerosas oportunidades ele lançou, sem qualquer respaldo na realidade, dúvida sobre a higidez dos pleitos que, aliás, o elegeram ao longo de décadas"

"Parece haver indícios fortes de que, na madrugada de 10/01/2023 para 11/01/2023, o ex presidente da República Jair Messias Bolsonaro, (...), praticou, valendo-se de sua influência sobre relevante parcela da população, crime de incitação tipificado tanto no caput quanto no parágrafo único do art. 286 do Código Penal, ao, em tese, realizar postagem, em seu perfil na rede social Facebook, de vídeo desinformativo sobre a integridade das instituições judiciárias e sobre a higidez dos processos democráticos brasileiros."

Leia a íntegra do documento. 

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