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Dia da infâmia

8 de janeiro: Moraes dá 10 dias para PF marcar depoimento de Bolsonaro

No entendimento do ministro, a medida é indispensável para o esclarecimento dos fatos.

Da Redação

sexta-feira, 14 de abril de 2023

Atualizado às 16:20

Nesta sexta-feira, 14, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que a PF marque, em até 10 dias, o depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro no inquérito que apura os atos golpistas de 8 de janeiro deste ano. 

O pedido para que Bolsonaro seja ouvido foi apresentado pela PGR poucos dias depois dos atos, mas não havia sido apreciado pelo ministro porque Bolsonaro estava fora do país desde 30 de dezembro. Com o retorno do ex-presidente ao Brasil no último dia 30/3, foi possível a realização da diligência requerida pela Procuradoria. 

 (Imagem: Carlos Moura/SCO/STF)

Ministro Alexandre de Moraes manda PF marcar depoimento de Bolsonaro sobre atos golpistas.(Imagem: Carlos Moura/SCO/STF)

Na decisão, o ministro destacou que a oitiva do ex-presidente, solicitada pelo MP, é "medida indispensável ao completo esclarecimento dos fatos investigados".

"Diante de todo o exposto, defiro o requerimento formulado pela Procuradoria-Geral da República e determino à Polícia Federal que proceda a oitiva de Jair Messias Bolsonaro, no prazo máximo de dez dias, devendo a PGR ser previamente avisada do dia agendado para se entender necessário acompanhar a oitiva."

O depoimento foi solicitado no inquérito para esclarecer uma postagem feita nas redes sociais de Bolsonaro no dia 10 de janeiro. Postado dois dias após os ataques, o vídeo questionava a legitimidade do resultado das eleições de 2022.

Confira a íntegra da decisão.

Dia da Infâmia - Relembre

No último dia 8 de janeiro, golpistas invadiram as sedes dos três Poderes, em Brasília, e provocaram a destruição de móveis, janelas e até objetos de arte. O próprio STF ficou destruído após a invasão, Veja antes e depois.

Após os atos, vários suspeitos foram presos por ordem do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito que apura os atos.

Informações: Agência Brasil.

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