MIGALHAS QUENTES

  1. Home >
  2. Quentes >
  3. Banco prova empréstimo e uso de cartão e cliente é condenada por má-fé
Litigância

Banco prova empréstimo e uso de cartão e cliente é condenada por má-fé

Sentença considerou documentos que comprovam uso de cartão consignado e condenou requerente ao pagamento de multa por litigância de má-fé.

Da Redação

sábado, 16 de novembro de 2024

Atualizado em 14 de novembro de 2024 14:13

Cliente que alegava não ter contratado cartão de crédito consignado foi condenada por litigância de má-fé após o banco comprovar a contratação por meio de selfie e CNH. A decisão, proferida pelo juiz de Direito Énderson Danilo Santos de Vasconcelos, da vara Única de Tambaú/SP, considerou que ficou comprovado o uso do cartão pela cliente, concluindo que ela alterou a verdade dos fatos ao negar a contratação.

A mulher ingressou com ação declaratória de nulidade contratual, afirmando que não havia contratado o cartão de crédito consignado fornecido pelo Banco BMG. Em resposta, a instituição apresentou como prova um contrato digital, além de faturas do cartão, que indicavam o uso do crédito para compras e pagamentos realizados pela autora na cidade onde reside.

Durante a audiência de instrução e julgamento, a cliente não compareceu, o que impossibilitou a coleta de seu depoimento pessoal.

O juiz, então, analisou os documentos apresentados pelo banco, que incluíam uma selfie da autora, cópia de sua CNH e comprovantes de transações realizadas com o cartão, como compras em farmácias e supermercados locais.

 (Imagem: Freepik / Arte Migalhas)

Cliente é condenada por má-fé ao questionar empréstimo feito com selfie.(Imagem: Freepik / Arte Migalhas)

Na sentença, o juiz destacou que os documentos anexados pelo banco comprovam o uso regular do cartão pela autora, evidenciando que ela tinha conhecimento e anuência quanto à contratação e utilização do crédito.

"Não só a conhecia como utilizava regularmente o cartão de crédito para aquisição de produtos e serviços na cidade em que reside", afirmou o magistrado?.

Diante das evidências, o juiz considerou a negativa da cliente como tentativa de alterar a verdade dos fatos, caracterizando litigância de má-fé.

Assim, julgou improcedente o pedido de nulidade contratual e condenou a autora ao pagamento de multa de 1% sobre o valor da causa por má-fé.

O escritório Parada Advogados atua no caso.

  • Processo: 1000614-52.2024.8.26.0614

Acesse a decisão.

Parada Advogados

Patrocínio

Patrocínio

PEGNOLATTO & OTERO CORRESPONDENCIA JURIDICA LTDA
PEGNOLATTO & OTERO CORRESPONDENCIA JURIDICA LTDA

Empresa especializada em diligências judiciais e extrajudiciais. Diferenciais: Emissão de Notas Fiscais | Pauta diária de diligências | Eficiência comprovada por nossos clientes | Suporte online, humanizado e contínuo via WhatsApp. Contate-nos: (31) 99263-7616

FERNANDA DOS ANJOS SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA
FERNANDA DOS ANJOS SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA

Olá, meu nome é Fernanda dos Anjos. Meu escritório fica localizado em RJ/Niterói. Conto com o apoio de colaboradores e parceiros, o que possibilita uma atuação ampla e estratégica. Entre as atividades desempenhadas estão a elaboração de peças processuais, participação em audiências de...

Flávia Thaís De Genaro Sociedade Individual de Advocacia

Escritório de advocacia Empresarial, Flávia Thaís De Genaro Sociedade Individual de Advocacia atua nas áreas Civil, Tributária e Trabalhista. Presta consultoria em diversos segmentos da Legislação Brasileira, tais como: Escrita Fiscal, Processo Civil e Alterações do Novo Código de 2002, Falências,...