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Trama golpista

Após STF reabrir investigação, Moraes nega visita de Valdemar a Bolsonaro

Decisão se baseia na proibição de contatos entre Bolsonaro e investigados na trama golpista, reaberta pelo STF.

Da Redação

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Atualizado às 13:06

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, negou nesta quarta-feira, 22, o pedido de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar. A solicitação foi feita após a reabertura da investigação contra o parlamentar, determinada na última terça-feira, 21.

A decisão de Moraes fundamenta-se na restrição imposta ao dirigente partidário, que o impede de visitar Bolsonaro, em decorrência da reabertura da investigação sobre a alegada trama golpista contra o ex-presidente.

Conforme Moraes, "em decisão de 4/8/25, mantive, dentre as medidas cautelares em relação a Jair Messias Bolsonaro a proibição de manter contatos com embaixadores ou quaisquer autoridades estrangeiras, bem como com os demais réus e investigados das Ações Penais 2.668/DF, AP 2.693/DF, AP 2.694/DF, AP 2.695/DF, Inq. 4.995/DF e Pet 12.100/DF, inclusive por intermédio de terceiros".

 (Imagem: Valter Campanato| Marcelo Camargo | Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil | Arte Migalhas)

Ministro Moraes negou o pedido do presidente do PL.(Imagem: Valter Campanato| Marcelo Camargo | Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil | Arte Migalhas)

Reabertura

O STF deliberou, no dia anterior, pela reabertura da investigação acerca da trama golpista que envolve o presidente do PL. Por 4 votos a 1, o colegiado acatou a proposta apresentada por Moraes, relator do caso, durante o julgamento que condenou os réus do Núcleo 4 da referida trama, grupo acusado de disseminar informações falsas sobre as urnas eletrônicas.

Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, ex-presidente do Instituto Voto Legal, é um dos condenados. Rocha foi contratado pelo PL para elaborar estudos que embasaram a ação na qual o partido questionou, junto ao TSE, o resultado do primeiro turno das eleições de 2022. A ação utilizou desinformação para insinuar fraudes na votação eletrônica.

Com a decisão, a investigação será retomada para apurar os crimes de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

No ano anterior, Valdemar foi indiciado pela Polícia Federal no inquérito sobre a trama golpista. No entanto, a Procuradoria-Geral da República não o denunciou em nenhum dos quatro núcleos de acusados de tentar manter Jair Bolsonaro no poder após as eleições de 2022.

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