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Perdão

Advogada de réu pede desculpas à mãe de vítima de feminicídio em Júri

Causídica afirmou cumprir dever constitucional de garantir o direito de defesa durante julgamento por feminicídio ocorrido no Pará.

Da Redação

sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Atualizado às 10:41

Circulou nas redes sociais um vídeo que mostra uma advogada de defesa dirigindo-se à mãe de uma vítima de feminicídio para pedir desculpas por atuar no processo. A cena ocorreu no Fórum da Comarca de Marabá/PA, durante sessão do júri popular que julga William Araújo Sousa, acusado da morte de Flávia Alves Bezerra.

As imagens registram o momento em que a advogada Cristina Alves Longo se aproxima de Paula Carneiro, mãe da vítima, no hall do fórum, e manifesta pedido de perdão por representar o réu no julgamento.

No vídeo, Cristina afirmou que sua atuação decorre do exercício regular da advocacia, destacando o dever profissional de assegurar o direito de defesa, garantia prevista na Constituição e considerada indispensável à administração da Justiça.

Ainda de acordo com a advogada, a representação técnica do acusado não implica concordância com os fatos imputados, embora reconheça a dor enfrentada pelos familiares da vítima.

Paula Carneiro ouviu a manifestação sem se pronunciar, não expressando concordância ou discordância. Conforme informações divulgadas, em dias anteriores ao julgamento, a mãe da vítima havia feito críticas à advogada em publicação nas redes sociais, em meio à forte repercussão do caso.

Veja o vídeo:

O caso

William Araújo Sousa foi condenado a 17 anos por matar a tatuadora Flávia Alves Bezerra, em abril de 2024, pelos crimes de homicídio qualificado (feminicídio), ocultação de cadáver e fraude processual. 

Segundo a acusação, a vítima foi vista pela última vez ao sair de uma casa de shows na companhia do réu, e seu corpo foi encontrado cerca de dez dias depois, enterrado em uma cova rasa na zona rural de Jacundá/PA. 

Durante a fase de instrução, William confessou o crime, afirmando que a agressão ocorreu após um desentendimento, e, laudo do IML confirmou que a causa da morte foi asfixia.

 (Imagem: Reprodução)

Julgamento no Tribunal do Júri de Marabá condenou William Araújo Sousa pelos crimes relacionados à morte da tatuadora Flávia Alves Bezerra.(Imagem: Reprodução)

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