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Impeachment

Senado aprova impeachment, mas Dilma continua habilitada para função pública

Por 61 votos a 20, senadores decidiram cassar mandato de Dilma.

Da Redação

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Atualizado às 13:49

Encerrada a votação do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Por 61 votos a 20, o Senado decidiu que ela perde o mandato. Com isso, Michel Temer foi empossado nesta quarta-feira, 31, definitivamente na presidência da República.

A votação que consistiria numa única pergunta aos senadores foi dividida em duas questões. Isso porque o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, que comanda a sessão de julgamento do impeachment, acatou uma questão de ordem para que o impeachment e a perda dos direitos políticos fossem votados em separado.

Na primeira, os senadores, por 61 votos a 20, decidiram pela cassação do mandato da presidente. Na segunda votação, decidiram que ela não ficará inabilitada por oito anos para o exercício de função pública. Foram 42 votos pela perda do direito de exercer funções públicas, 12 a menos do que seria necessário. Votaram contra 36 senadores e houve 3 abstenções.

Ao votar pelo impeachment, a maioria dos senadores entendeu que Dilma descumpriu a Constituição e a lei de responsabilidade fiscal por ter editado decretos suplementares sem o aval do Congresso e por ter repassado com atraso recursos do Tesouro para o Banco do Brasil pagar a equalização dos juros do Plano Safra.

Veja como votaram os senadores:

SIM (a favor do impeachment)

Acir Gurgacz (PDT-RO)

Aécio Neves (PSDB-MG)

Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP)

Alvaro Dias (PV-PR)

Ana Amélia (PP-RS)

Antonio Anastasia (PSDB-SP)

Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)

Ataídes Oliveira (PSDB-TO)

Benedito de Lira (PP-AL)

Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)

Cidinho Santos (PR-MT)

Ciro Nogueira (PP-PI)

Cristovam Buarque (PPS-DF)

Dalirio Beber (PSDB-SC)

Davi Alcolumbre (DEM-AP)

Dário Berger (PMDB-SC)

Edison Lobão (PMDB-MA)

Eduardo Amorim (PSC-CE)

Eduardo Braga (PMDB-AM)

Eduardo Lopes (PRB-RJ)

Eunício Oliveira (PMDB-CE)

Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)

Fernando Collor (PTC-AL)

Flexa Ribeiro (PSDB-PA)

Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)

Gladson Cameli (PP-AC)

Hélio José (PMDB-DF)

Ivo Cassol (PP-RO)

Jader Barbalho (PMDB-PA)

João Alberto Souza (PMDB-MA)

José Agripino (DEM-RN)

José Aníbal (PSDB-SP)

José Maranhão (PMDB-PB)

José Medeiros (PSD-MT)

Lasier Martins (PDT-RS)

Lúcia Vânia (PSB-GO)

Magno Malta (PR-ES)

Marta Suplicy (PMDB-SP)

Omar Aziz (PSD-AM)

Paulo Bauer (PSDB-SC)

Pedro Chaves (PSC-MS)

Raimundo Lira (PMDB-PB)

Reguffe (sem partido-DF)

Renan Calheiros (PMDB-AL)

Ricardo Ferraço (PSDB-ES)

Ricardo Franco (DEM-SE)

Roberto Rocha (PSB-MA)

Romário (PSB-RJ)

Romero Jucá (PMDB-RR)

Ronaldo Caiado (DEM-GO)

Rose de Freitas (PMDB-ES)

Sérgio Petecão (PSD-AC)

Simone Tebet (PMDB-MS)

Tasso Jereissati (PSDB-CE)

Telmário Mota (PDT-RR)

Valdir Raupp (PMDB-RO)

Vicentinho Alves (PR-TO)

Waldemir Moka (PMDB-MS)

Wellington Fagundes (PR-MT)

Wilder Morais (PP-GO)

Zezé Perrella (PTB-MG)

NÃO (contra o impeachment)
Angela Portela (PT-RR)
Armando Monteiro (PTB-PE)
Elmano Férrer (PTB-PI)
Fátima Bezerra (PT-RN)
Gleisi Hoffmann (PT-RR)
Humberto Costa (PT-PE)
João Capiberibe (PSB-AP)
Jorge Viana (PT-AC)
José Pimentel (PT-CE)
Kátia Abreu (PMDB-TO)
Lídice da Mata (PSB-BA)
Lindbergh Farias (PT-RJ)
Otto Alencar (PSD-BA)
Paulo Paim (PT-RS)
Paulo Rocha (PT-PA)
Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
Regina Sousa (PT-PI)
Roberto Muniz (PP-BA)
Roberto Requião (PMDB-PR)
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)

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