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Nome ou imagem

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Atualizado em 5 de setembro de 2019 14:22

O amigo Daniel Toledo pergunta:

"Alexandre, boa tarde, como vai? Primeiramente, gostaria de parabenizá-lo pela coluna. Gostaria de saber se hoje em dia o mercado jurídico percebe primeiro o nome dos sócios ou a imagem do escritório?".

Daniel, obrigado pela pergunta. Partindo do princípio que os nomes dos sócios ainda não são conhecidos pelo mercado (acredito que essa é sua premissa também), vou colocar um cenário simples aqui e você mesmo vai responder sua pergunta. Estamos - eu e você - em um evento onde esperamos trocar experiências com advogados para que possamos agregar informações à nossa rotina. Não conhecemos ninguém, mas queremos falar apenas com pessoas que possam acrescentar algo à nossa carreira. Vemos dois advogados: um de terno cinza, camisa branca e gravata azul marinho e outro de terno lilás, camisa verde e gravata vermelha. Quem vamos tentar abordar? Tendenciosamente acabamos optando pela pessoa que mais se adequa ao que temos como imagem conceitual de advogado de sucesso. Nesse cenário não importou muito o nome da pessoa e sim a maneira como ele estava se mostrando aos demais.

O cenário pode ser simplista e extrapolado demais, mas o que delimito aqui é que, do mesmo jeito que queremos ver um médico de branco, o mercado ainda quer ver o advogado com o porte e imagem de advogado. Vale lembrar que não estou falando aqui de moda e nem de modernidade na advocacia, mas sim comentando sobre mostrar uma imagem adequada dentro do setor jurídico.

Trazendo isso para a imagem completa do escritório e respondendo sua pergunta: o mercado percebe primeiro a imagem em um escritório iniciante para apenas depois se importar com sua alcunha. Isso significa que criar uma imagem inadequada nos seus materiais institucionais acaba repelindo muitas tentativas de contato e afinidade com o possível cliente. Afinal de contas, quem já não desistiu de falar com um advogado pois percebeu, na sua imagem institucional, que ele era "mais um da balancinha"?

Obviamente a ideia é que o nome, através do reforço constante do marketing no institucional solidificado, ultrapasse a imagem "física", fazendo com que as pessoas consigam escutar a denominação do escritório, atrelem o mesmo a uma banca sólida e à qualidade de resultados e constatem que é este tipo de escritório que elas necessitam para solucionar seus problemas. E é isso o que eu chamo de Marca Jurídica Consolidada, o objetivo final de qualquer projeto de marketing jurídico bem-sucedido.

Espero ter ajudado.

Confira toda sexta-feira a coluna "Marketing Jurídico" e envie suas dúvidas sobre marketing jurídico, gestão de escritórios, cotidiano dos advogados empreendedores ou dúvidas gerais sobre o dia a dia jurídico por e-mail (com o título Coluna Marketing Jurídico) que terei um grande prazer em ajudar.

Bom crescimento!