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Marketing Jurídico

Questionamentos pontuais do marketing jurídico.

Alexandre Motta
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Será que é fácil enganar um advogado?

Será que é fácil enganar um advogado? Antes de responder essa pergunta, acho que se faz necessário a contextualização do porquê estou escrevendo sobre isso. E a resposta é simples: eu odeio mentiras. Do fundo da alma, desde que me conheço por pessoa, eu sempre tive um sério problema com mentiras. E é isso que eu mais vejo no cenário do marketing jurídico nos dias de hoje: fornecedores que mentem e querem fazer o advogado de idiota. E é por isso que, mais uma vez, venho trazer o alerta para que os advogados não sejam tragados pela onda do "vale qualquer coisa para tirar uns trocados do advogado que não sabe o que é marketing". Então vamos aprofundar o tema e analisar juntos: Você já cruzou, seja nas redes sociais, seja em anúncios em qualquer plataforma social, com aquele fornecedor super descolado, que promete resultados rápidos, sem esforço e praticamente torna o marketing para advogados em um passe de mágica? Você já viu, em algum lugar (geralmente nas redes sociais em posts pagos) o advogado milagreiro que diz que descobriu a fórmula para ter 100 clientes a mais por dia? Você já presenciou discursos de empresas sabichonas que dizem ter milhões de anos de atuação e experiência, mesmo sem ninguém ter ouvido falar sobre ela até pouco tempo? Você já leu auto intitulações ou auto glorificações como "somos a empresa mais conceituada do mercado" ou "somos a empresa número 1 do mercado"? Você já percebeu profissionais que não deram certo em outras áreas e que investem agora na imagem de "professor de marketing" simplesmente pelo título? Esses são pequenos exemplos de como a advocacia tem sido trabalhada por fornecedores que acreditam que podem falar qualquer coisa para o mercado. E se eu - desde sempre - tenho problemas com mentiras, ocultações e meia verdades, de um tempo para cá, percebi que as coisas desandaram. Eu vejo o fornecedor super descolado aumentando a promessa de seus percentuais. Se antes o resultado prometido era de aumento de 70% no faturamento, hoje, de um dia para o outro e com a mesma metodologia, o faturamento aumenta quase 90%. O que? Como assim? Eu vejo o advogado milagreiro alugando caro importado só para fazer vídeo vendendo seu curso, tentando passar imagem de super bem sucedido. Sério isso? É vídeo de humor? Eu vejo empresas sabichonas que, de um dia para o outro, mudaram sua data de nascimento. Ontem ela havia aberto suas atividades em 2015. Hoje ela havia aberto suas atividades em 2009. Viagem no tempo? Eu vejo auto intituladores não se contentando em se auto proclamarem como "o melhor do estado" e passar a ser "referência absoluta no mercado nacional". Dar tapinhas nas próprias costas vale como consolo emocional? Eu vejo palestras sendo ministradas por pessoas que nunca estudaram marketing, nunca atuaram com seriedade e resultados na advocacia e que sequer aplicaram marketing nas suas próprias carreiras. É hipocrisia que fala? Para esses perfis eu tenho algumas perguntas: Ei, fornecedor super descolado, me mostra 20 clientes que usaram sua metodologia e ficaram ricos? Ei, advogado milagreiro, se você descobriu a fórmula para gerar tantos clientes, porque não está cuidando das suas centenas de contratos novos ao invés de vender curso online? Acredito que você tenha maior faturamento cuidando dos clientes ganhos do que vendendo cursos, certo? Ei, empresa sabichona, me mostra alguma atividade do começo das suas atividades que comprova que você está no mercado há tanto tempo. Um artigo publicado? Uma newsletter enviada? Um evento que você tenha se destacado, lá atrás. Não vale mostrar coisas que o pai ou o avô fez. Ei, auto intitulador, quem te deu estes títulos? Por favor nos mostre exatamente quem foi que te premiou reconhecidamente como o melhor do mercado (ou do estado, ou do Brasil, ou do mundo, ou da galáxia). Falar que eu sou o cara mais lindo do mundo não me faz virar o Brad Pitt na realidade. Ei, palestrante sem conteúdo, você consegue falar coisas que não sejam genéricas, que servem para qualquer nicho e voltadas exclusivamente para o emocional? Consegue mostrar aos advogados que estão te assistindo COMO fazer marketing, passo a passo? Falar que o advogado tem que "sair da zona de conforto e desbloquear seus medos" não ajuda em nada o faturamento no final do mês. Mostrar o passo a passo de como fechar novos negócios eticamente sim. A verdade é que hoje são poucos os profissionais que garantem sua atuação em função da sua história e resultados comprovadamente reais. Sangue, suor e resiliência foram substituídos por showzinho, entretenimento e "falar o que o que o prospect quer ouvir" (mesmo se isso não for real). Mas o foco desta parte é explanar sobre mentira e enganação para com os advogados. Então vou deixar aqui quatro dicas para aqueles que não querem "cair do cavalo" como já dizia minha avó (diga-se de passagem, foi ela quem me ensinou que a mentira é a verbalização da fraqueza de uma pessoa em encarar os fatos do jeito como eles são). Está em dúvida se o fornecedor é picareta ou não? Tente isso: Dica 1: investigue a vida dele. Entre no site da empresa, no Facebook pessoal e empresarial, no Linkedin pessoal e empresarial, no Instagram pessoal e empresarial e no Youtube da empresa. Só com isso você já terá uma grande noção de como esse fornecedor se porta no mercado e na sua vida pessoal. Dica dentro da dica: para redes que usam "curtidas" como medidores, veja quantas curtidas e visualizações tem os posts e vídeos do investigado. Se a maioria tem um número baixo e, de repente, uma publicação tem milhares de views, isso pode ser um indicativo que ele pode ter comprado visualizações apenas para impressionar os mais ingênuos. Dica 2: peça referências de trabalhos anteriores e converse com ex-clientes do fornecedor. Se ele "não conseguir" te passar uma lista atualizada de clientes com nome, telefone e e-mail, desconfie. Ou melhor, desista. Se a pessoa faz um trabalho honesto, não tem nada a esconder de ninguém. Dica 3: veja a classificação dele em sites como Reclame Aqui e as avaliações do próprio Google. Com esta ação você pode descobrir alguns comentários ou informações sobre como a empresa trata o mercado na realidade. Para ser justo dos dois lados, quando você olhar comentários, tenha sensatez sobre quais avaliações deve confiar. Algumas pessoas não seguem todas as orientações que deveriam seguir e depois reclamam, ou seja, em muitos casos, o erro é do próprio cliente e não do fornecedor. Sejam justos. Dica 4: use fornecedores consagrados e com histórico positivo no mercado. Existem inclusive sites que dão um direcionamento e ajuda nesses casos. Além das dicas acima, fica a regra maior de todas: o bom senso e a razão. Por exemplo: se o fornecedor é tão bom, a metodologia é tão milagrosa e os procedimentos são tão fáceis, porque os ex-clientes não estão indicando os serviços e eles precisam pagar publicidade e post patrocinado constantemente? O bom senso e a razão sabem te responder esse tipo de pergunta. Confie neles. Então, por fim, vamos responder a nossa pergunta inicial? Será que é fácil enganar um advogado? A resposta é simples: só quando ele se deixa enganar. Espero ter ajudado. Confira toda sexta-feira a coluna "Marketing Jurídico" e envie suas dúvidas sobre marketing jurídico, gestão de escritórios, cotidiano dos advogados empreendedores ou dúvidas gerais sobre o dia a dia jurídico por e-mail (com o título Coluna Marketing Jurídico) que terei um grande prazer em ajudar. Bom crescimento!
Amigos da coluna Marketing Jurídico, seguindo nossa temporada de compartilhar o conhecimento dos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico da ABA (Associação Brasileira de Advogados) da qual orgulhosamente sou presidente, hoje trago três perguntas importantes para meu amigo e Gustavo Rocha.  Coluna Marketing Jurídico: Uma das coisas mais difíceis na advocacia é criar diferenciais reais perante a concorrência. Como fazer isso usando indicadores de atendimento?  {EMBED_YOUTUBE_1334}  Coluna Marketing Jurídico: Ainda falando de indicadores, softwares jurídicos podem criar diferenciais no marketing do escritório? {EMBED_YOUTUBE_1335}  Coluna Marketing Jurídico: Como os dados coletados no ambiente eletrônico podem ser usados à luz da LGPD?  {EMBED_YOUTUBE_1336}  E aí está a contribuição de nosso amigo Gustavo Rocha. Quer conhecer um pouquinho mais sobre a carreira dela? Acesse um destes links: Instagram Facebook LinkedIn   A coluna Marketing Jurídico seguirá dessa maneira, apresentando a opinião e dicas pontuais de nossos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico. Porém não fique chateado pois essa configuração é só por um curto período e em breve volto ao nosso formato tradicional, respondendo as perguntas dos nossos seguidores, ávidos e curiosos sobre marketing real.  Espero ter ajudado.  Confira toda sexta-feira a coluna "Marketing Jurídico" e envie suas dúvidas sobre marketing jurídico, gestão de escritórios, cotidiano dos advogados empreendedores ou dúvidas gerais sobre o dia a dia jurídico por e-mail (com o título Coluna Marketing Jurídico) que terei um grande prazer em ajudar.  Bom crescimento!
sexta-feira, 7 de outubro de 2022

10 dicas sobre marketing

Amigos da coluna Marketing Jurídico, seguindo nossa temporada de compartilhar o conhecimento dos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico da ABA (Associação Brasileira de Advogados) da qual orgulhosamente sou presidente, hoje peço dez dicas importantes para meu amigo e membro da comissão Alexandre Giorgio. Coluna Marketing Jurídico: Penso que seria interessante você, ao invés de responder 3 perguntas como sempre fazemos, dar 10 dicas gerais de marketing, que é seu forte. Quais são elas? Alexandre Giorgio: 1º - Serviços advocatícios são contratados principalmente com base em confiança. Confiança se constrói com relacionamento e não com publicidade. 2º - Guarde pelo menos um dia da semana para frequentar organizações - sindicato, Câmaras de Comércio, Associações etc., que tenham a ver com seus públicos de interesse. 3º - Frequentar OAB's, associações e outros agregadores de advogados é bom, mas não fique só nisso, vá em lugares em que podem ter clientes potenciais. 4º - Não pare de produzir conteúdo. 5º - Se você escolheu atender um mercado específico, pesquise todas as associações ligadas a esse mercado e considere participar de seus meios de comunicação. 6º - Pesquise e conheça todos os meios de comunicação das associações, câmaras de comércio etc. ligadas aos mercados em que você mais atua. 7º - Guarde um dia da semana para entrar em contato, mesmo que telefônico, com seus clientes ativos, mesmo que não tenha havido andamentos em seus processos. 8º - Guarde ao menos dois dias por mês para reunir o time de seu escritório para ouvir e debater suas ideias de possibilidades de abertura de mercados (novos produtos possíveis) e suas ideias sobre prospecção de mercados. 9º - Crie grupos de estudo com seus times. Deixe cada advogado liderar uma comissão específica e no dia da reunião incentive os membros a pensarem produtos possíveis referentes a cada tema. 10º - Lembre que a respostas aos problemas de seu escritório já está dentro dele. Crie oportunidades para que todos fiquem à vontade para expor suas ideias. E aí está a contribuição de nosso amigo Alexandre Giorgio. Quer conhecer um pouquinho mais sobre a carreira dele? Acesse um destes links: Instagram Facebook   LinkedIn A coluna Marketing Jurídico seguirá dessa maneira, apresentando a opinião e dicas pontuais de nossos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico. Porém não fique chateado pois essa configuração é só por um curto período e em breve volto ao nosso formato tradicional, respondendo as perguntas dos nossos seguidores, ávidos e curiosos sobre marketing real. Espero ter ajudado. Confira toda sexta-feira a coluna "Marketing Jurídico" e envie suas dúvidas sobre marketing jurídico, gestão de escritórios, cotidiano dos advogados empreendedores ou dúvidas gerais sobre o dia a dia jurídico por e-mail (com o título Coluna Marketing Jurídico) que terei um grande prazer em ajudar. Bom crescimento!
sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Dicas sobre Redes Sociais

Amigos da coluna Marketing Jurídico, seguindo nossa temporada de compartilhar o conhecimento dos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico da ABA (Associação Brasileira de Advogados) da qual orgulhosamente sou presidente, hoje trago três perguntas importantes para minha amiga e membro da comissão Sílvia Valverde. Coluna Marketing Jurídico: Sabendo que, especialmente durante e pós pandemia, o mundo está cada dia mais digital, poderia o advogado utilizar o marketing jurídico nas redes sociais como ferramenta para prospectar clientes? É permitido pela OAB? Quais seus benefícios? Sílvia Valverde: O Provimento 205/21 da OAB, no último item do seu anexo, traz de forma expressa a possibilidade de o advogado estar presente nas redes sociais, desde que respeitadas as normas do Código de Ética e Disciplina e do Provimento da OAB, utilizando da estratégia do marketing de conteúdo jurídico, com teor informativo/ educativo. Dentre os inúmeros benefícios do advogado se fazer presente nas redes sociais, através do seu posicionamento estratégico e do marketing de conteúdo jurídico, destaco alguns: Ampliar sua visibilidade, construir e solidificar sua autoridade para ser visto como referência dentro da sua área de atuação, o que certamente irá proporcionar menos desgaste com fechamento de contratos, maior possibilidade de prospecção de clientes, reduzir ou até eliminar os "leilões de honorários" muitas vezes feitos por clientes que não percebem o advogado como autoridade. Além de atrair a audiência certa é possível cliente certo, o que possibilita o maior percentual de conversão. Coluna Marketing Jurídico: Quais os fatores que afastam ou impedem que o advogado use o marketing jurídico nas redes sociais? Sílvia Valverde: São dois fatores, na maioria dos casos. Técnico e emocional. Técnico, pelo fato de o marketing jurídico ser algo relativamente novo para maioria dos colegas advogados, muitos não conhecem, não sabem usar de forma estratégica, ou temem pelo desconhecimento infringir as regras da OAB, alguns até tentam começar produzir conteúdo, porém por não ver retorno, desanimam e desistem. Aqui a melhor forma para vencer este fator impeditivo, é estudar as estratégias, as regras da OAB, aplicar, ganhar prática caminhando, e não esperar se sentir 100% pronto para começar. O segundo fator é o emocional, é vencer o diálogo interno, o medo da exposição, medo da possibilidade de errar, sensação de incapacidade, excesso de perfeccionismo, medo do julgamento, do que irão dizer, de perder ou colocar em risco a autoridade construída fora do digital e alguns outros. Muitos deles são camuflados pela justificativa de ausência de conhecimento técnico. Talvez para alguns não exista estes impeditivos ou ainda, não assumam nem para si mesmo. No entanto, em muitos casos este fator é o grande responsável por não deixar que o advogado comece utilizar o marketing jurídico nas redes sociais para ampliar sua visibilidade, construir sua autoridade e ter a possibilidade de atrair a audiência certa, e aumentar a conversão para cliente. Neste caso, o primeiro passo para vencer este fator impeditivo, é ter real consciência do que te segura, e estar disposto a vencer. Coluna Marketing Jurídico: Quais passos seriam importantes para o advogado iniciar seu marketing jurídico nas redes sociais de forma mais segura e assertiva? Sílvia Valverde: O importante para iniciar nas redes sociais com marketing jurídico, é alinhar seu posicionamento, produção de conteúdo informativo, à audiência que deseja atrair, que esteja alinhada com o cliente que gostaria de ter. Mas como fazer isso? Inicialmente, dentro da área de atuação que escolher, estude seu cliente ideal, aquele que desejar ter, estude e selecione algumas dores e desejos que seja comum dentro do seu nicho, mais precisamente ao possível cliente. Comece seu posicionamento, produção e entrega de conteúdo informativo, com base no O QUE e PARA QUEM. Assim, a distribuição orgânica pelo próprio algoritmo da rede social escolhida irá trabalhar ao seu favor para a entrega do seu conteúdo para a audiência certa. Por fim, não se preocupe com número de seguidores e sim qualidades, se estão alinhados com seu cliente ideal. E aí está a contribuição de nossa amiga Sílvia Valverde, que ajuda constantemente na evolução da ética na advocacia. A coluna Marketing Jurídico seguirá dessa maneira, apresentando a opinião e dicas pontuais de nossos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico. Porém não fique chateado pois essa configuração é só por um curto período e em breve volto ao nosso formato tradicional, respondendo às perguntas dos nossos seguidores, ávidos e curiosos sobre marketing real. Espero ter ajudado. Confira toda sexta-feira a coluna "Marketing Jurídico" e envie suas dúvidas sobre marketing jurídico, gestão de escritórios, cotidiano dos advogados empreendedores ou dúvidas gerais sobre o dia a dia jurídico por e-mail (com o título Coluna Marketing Jurídico) que terei um grande prazer em ajudar. Bom crescimento!
Amigos da coluna Marketing Jurídico, seguindo nossa temporada de compartilhar o conhecimento dos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico da ABA (Associação Brasileira de Advogados) da qual orgulhosamente sou presidente, hoje trago três perguntas importantes para meu amigo e membro da comissão Denilson Ferreira. Coluna Marketing Jurídico: Como as pessoas podem fazer uma análise de suas postagens nas redes sociais? Denilson Ferreira: Importante você saber o porquê está usando as redes sociais. Se você tiver como objetivo conquistar clientes, é salutar medir o desempenho de suas postagens e, para fazer isso, é muito importante você analisar os números. Mas como fazer isso? Escolha três postagens que tenham conotação diferentes, como cor da roupa, se você está sorrindo ou sério, se você está se sentando ou em pé entre outros detalhes. Clique no botão "ver insights". Esse botão vai mostrar para você todo o desempenho da sua campanha como número de curtidas, número de impressões entre outras informações que poderão ajudar a você escolher qual o melhor perfil de postagem que você deve adotar em sua rede social. Coluna Marketing Jurídico: Muitos advogados apostam cegamente nas indicações como única fonte de captação de clientes. O que você fala para esses advogados? Denilson Ferreira: Crie outros meios de conseguir clientes! Importante você procurar associações de bairros ou de classe para oferecer palestras gratuitas, por exemplo. Por mais que você acredite que a informação que você possa passar é simples, o Direito, por si só, é pouco difundido corretamente em nossa sociedade, então você se destaca apenas fomentando isso. Não esqueça de fazer uma lista com nome, e-mail, WhatsApp e telefone de todas as pessoas que participaram para saber o que eles acharam das informações. Coluna Marketing Jurídico: O que você fala para advogados tímidos que não querem gravar vídeos? Denilson Ferreira: Para aqueles que tem vergonha de colocar a cara na frente da câmera, minha sugestão é que usem podcast, uma ferramenta tão eficaz como os vídeos e que você não precisa aparecer para usar. Abra um canal em uma plataforma gratuita e regulamente poste os áudios e divulgue em suas redes sociais. Importante que o conteúdo seja claro e sem termos jurídicos e que abordem assuntos de interesses genéricos: fale sobre pensão alimentícia, regime de casamentos ou qualquer item da sua área e no final não esqueça de mencionar seu site, seu e-mail e o número do WhatsApp para que quem desejar mais informação possa entrar em contato com você. E aí está a contribuição de nosso amigo Denilson Ferreira. Quer conhecer um pouquinho mais sobre a carreira dele? Acesse um destes links: Instagram Facebook LinkedIn A coluna Marketing Jurídico seguirá dessa maneira, apresentando a opinião e dicas pontuais de nossos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico. Porém não fique chateado pois essa configuração é só por um curto período e em breve volto ao nosso formato tradicional, respondendo às perguntas dos nossos seguidores, ávidos e curiosos sobre marketing real. Espero ter ajudado. Confira toda sexta-feira a coluna "Marketing Jurídico" e envie suas dúvidas sobre marketing jurídico, gestão de escritórios, cotidiano dos advogados empreendedores ou dúvidas gerais sobre o dia a dia jurídico por e-mail (com o título Coluna Marketing Jurídico) que terei um grande prazer em ajudar. Bom crescimento!
sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Metaverso e Growth Hacking

Amigos da coluna Marketing Jurídico, seguindo nossa temporada de compartilhar o conhecimento dos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico da ABA (Associação Brasileira de Advogados) da qual orgulhosamente sou presidente, hoje trago duas perguntas importantes para meu amigo e membro da comissão Wilson Roberto. Coluna Marketing Jurídico: O futuro já e hoje na advocacia. Com isso em mente, pergunto: advogados já devem se preparar para o Metaverso? Wilson Roberto: Com certeza. Para você ter ideia, já em 2021, em Nova Jersey (EUA), o escritório de advocacia Grungo Colarulo inaugurou sua sede no universo virtual. O escritório metaverso de Grungo Colarulo se encontra localizado em Decentraland, uma plataforma de realidade virtual 3D. Segundo um dos sócios do escritório de advocacia, a iniciativa veio com a própria demanda dos clientes - eles não querem apenas mais uma reunião por videoconferência (muito utilizado na pandemia da Covid-19); querem algo a mais. Coluna Marketing Jurídico: O que é Growth Hacking na advocacia? Wilson Roberto: Legal Growth Hacking é um termo que passou a ser usado recentemente por alguns profissionais. Resumidamente, trata-se da implementação do "growth hacking" no mundo jurídico, envolvendo marketing, técnicas de gestão, engenharia e tecnologia da informação. Pode ser dito que essa é uma estratégia que foi criada pelo Sean Ellis, fundador do Dropbox, e funciona com base na criação de hipóteses e experimentos com o fito de aumentar o crescimento de uma empresa.Esse método tem sido usado por startups e combina estratégias de marketing, engenharia e tecnologia da informação. E aí está a contribuição de nosso amigo Wilson Roberto. Quer conhecer um pouquinho mais sobre a carreira dele? Acesse um destes links: Instagram Facebook   LinkedIn A coluna Marketing Jurídico seguirá dessa maneira, apresentando a opinião e dicas pontuais de nossos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico. Porém não fique chateado pois essa configuração é só por um curto período e em breve volto ao nosso formato tradicional, respondendo as perguntas dos nossos seguidores, ávidos e curiosos sobre marketing real. Espero ter ajudado. Confira toda sexta-feira a coluna "Marketing Jurídico" e envie suas dúvidas sobre marketing jurídico, gestão de escritórios, cotidiano dos advogados empreendedores ou dúvidas gerais sobre o dia a dia jurídico por e-mail (com o título Coluna Marketing Jurídico) que terei um grande prazer em ajudar. Bom crescimento!
sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Dicas sobre início no marketing ético

Amigos da coluna Marketing Jurídico, seguindo nossa temporada de compartilhar o conhecimento dos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico da ABA (Associação Brasileira de Advogados) da qual orgulhosamente sou presidente, hoje trago duas perguntas importantes para meu amigo e membro da comissão Stanley Frasão. Coluna Marketing Jurídico: Se você tivesse que dar diretrizes curtas e diretas para aqueles que querem entender e se envolver mais com o marketing jurídico, quais seriam? Stanley Frasão: Estude a legislação da OAB sobre publicidade, Código de Ética e Disciplina e o Provimento 205 do Conselho Federal da OAB. Esses materiais são importantes para evitar um Processo Ético Disciplinar, na suposta ilusão de que terá benefício profissional ou econômico. Não viole os regramentos da OAB.  Coluna Marketing Jurídico: E para aqueles que querem trilhar os caminhos benéficos do marketing ético. Qual a dica? Stanley Frasão: Ajuda de um profissional na área de marketing jurídico é sugerida, mas pesquise se o profissional escolhido obteve êxito em seus trabalhos anteriores. Mas antes de contratar um profissional, verifique se sua equipe está disposta a cumprir as metas que forem traçadas por ele. E aí está a contribuição de nosso amigo Stanley Frasão, que contribui constantemente para a evolução da ética na advocacia. A coluna Marketing Jurídico seguirá dessa maneira, apresentando a opinião e dicas pontuais de nossos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico. Porém não fique chateado pois essa configuração é só por um curto período e em breve volto ao nosso formato tradicional, respondendo as perguntas dos nossos seguidores, ávidos e curiosos sobre marketing real. Espero ter ajudado. Confira toda sexta-feira a coluna "Marketing Jurídico" e envie suas dúvidas sobre marketing jurídico, gestão de escritórios, cotidiano dos advogados empreendedores ou dúvidas gerais sobre o dia a dia jurídico por e-mail (com o título Coluna Marketing Jurídico) que terei um grande prazer em ajudar. Bom crescimento!
sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Legal Design e Tendência na Advocacia

Amigos da coluna Marketing Jurídico, seguindo nossa temporada de compartilhar o conhecimento dos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico da ABA (Associação Brasileira de Advogados) da qual orgulhosamente sou presidente, hoje trago três perguntas importantes para minha amiga e membro da comissão Kareline Staut. Coluna Marketing Jurídico: Você sempre está falando sobre o Legal Design e a visualização que os materiais jurídicos hoje devem assumir. De aos nossos leitores e dicas para melhorar o design de documentos jurídicos. Kareline Staut: Lógico, coloco aqui as principais: 1. Use storytelling: a habilidade de realizar o storytelling (contar a história), otimiza o seu poder de convencimento e eleva as chances de o usuário compreender ou do magistrado "sentir a dor" do seu cliente 2. Use o direito visual: utilizar elementos visuais em suas petições e documentos jurídicos propiciam melhor compreensão de conceitos complexos, que podem ser explicados de forma mais simples, atrativa e satisfatória. Você pode fazer isso usando linhas do tempo, infográficos, fluxogramas, imagens, tabelas etc. 3. Use os resumos (one page): essa estratégia busca resumir em uma única página as informações mais importantes de sua peça. Utilize a linguagem simples, o visual law e o legal design para obter uma síntese eficaz. Esse resumo, deve vir no início de sua petição, facilitando a leitura e compreensão. Coluna Marketing Jurídico: Na sua visão, qual a nova tendência de inovação da advocacia? Kareline Staut: Uma nova tendência de inovação jurídica é tornar realidade o uso da linguagem simples e do direito visual em órgãos, tribunais e escritórios de advocacia, para ampliar o acesso da sociedade à Justiça por meio de comunicações mais claras, acessíveis e inclusivas. O uso da linguagem simples e do direito visual busca desenvolver soluções transformadoras para modernizar as atividades e documentos. A adoção dessas práticas pode ser utilizada em mandados de citação e intimação, audiências, acordos, petições, recursos, procurações, contratos, propostas, apresentações, palestras, cartilhas, e outros documentos jurídicos. Veja alguns pontos: 1. Utilize linguagem simples, de acordo com seu público-alvo. Fique atento (a), pois se você estiver escrevendo para juízes e desembargadores, não deverá usar a mesma linguagem que utilizaria para um contrato que envolva algum leigo, por exemplo. 2. Desenvolva uma hierarquia em seus documentos. Portanto, diferencie títulos, subtítulos e parágrafos através de fonte, tamanho de fonte e cores. 3. Use o minimalismo. Evite utilizar ícones e ilustrações desnecessárias. Entenda os seus clientes e usuários e o que tem dificuldade de entender. Caso seja necessário para melhorar a compreensão do documento, você pode criar uma linha do tempo, tabela, fluxogramas ou infográficos, a depender do tipo de conteúdo. 4. Entenda seus usuários. Você pode fazer entrevistas, pesquisas e questionários para verificar onde está q dificuldade maior de compreensão e persuasão. 5. Crie e use a identidade visual de seu escritório/empresa/órgão. Uma papelaria e documentos padronizados. Aproveite as cores da logomarca para aplicar nos documentos. 6. Entenda o documento inteiro, elimine o que for desnecessário, se adeque à linguagem de seu usuário e anote onde entrarão possíveis recursos visuais. Faça benchmarking (estudo de concorrentes ou inspirações de outros documentos que já possuam design estratégico). Faça esboços. Crie protótipo (documento criado para testar com clientes e públicos-alvo). Faça testes de como os clientes e usuários reagem às mudanças. Refine e aperfeiçoe o que for necessário. Busque sempre melhorar até adquirir expertise e resultados satisfatórios. Coluna Marketing Jurídico: Alguma outra dica ou algo a comentar? Kareline Staut: Pesquisas publicadas no Brasil, pelo grupo VisuLaw demonstram o que os magistrados aprovam ou não aprovam nas peças jurídicas, o que achei bastante interessante para nosso ponto de vista. 1. Tanto os magistrados estaduais quanto os federais não aprovam a argumentação genérica, número de excessivo de páginas e redação prolixa. 2. Tanto magistrados estaduais quanto os federais aprovam petições com redação objetiva, bem formatadas e com número reduzido de páginas. E aí está a contribuição de nossa amiga Kareline Staut. Quer conhecer um pouquinho mais sobre a carreira dela? Acesse um destes links: Instagram Facebook LinkedIn A coluna Marketing Jurídico seguirá dessa maneira, apresentando a opinião e dicas pontuais de nossos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico. Porém não fiquei chateado pois essa configuração é só por um curto período e em breve volto ao nosso formato tradicional, respondendo às perguntas dos nossos seguidores, ávidos e curiosos sobre marketing real. Espero ter ajudado. Confira toda sexta-feira a coluna "Marketing Jurídico" e envie suas dúvidas sobre marketing jurídico, gestão de escritórios, cotidiano dos advogados empreendedores ou dúvidas gerais sobre o dia a dia jurídico para e-mail (com o título Coluna Marketing Jurídico) que terei um grande prazer em ajudar. Bom crescimento!
sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Assessoria de Imprensa

Amigos da coluna Marketing Jurídico, seguindo nossa temporada de compartilhar o conhecimento dos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico da ABA (Associação Brasileira de Advogados) da qual orgulhosamente sou presidente, hoje trago três perguntas importantes para minha amiga e membro da comissão Alice Castanheira. Coluna Marketing Jurídico: Vamos direto ao ponto: vale a pena contratar uma assessoria de imprensa jurídica?  Alice Castanheira: Sim. A mídia nunca teve tanto interesse por pautas do mundo jurídico. E o advogado precisa estar preparado para atender a imprensa com confiança e com um conteúdo preciso sem o chamado "juridiquês". Ter uma assessoria de imprensa especializada e com conhecimento na área jurídica para o seu escritório não é mais uma opção. Pelo contrário, é uma necessidade e um investimento que gera resultados futuros.  Coluna Marketing Jurídico: Uma concepção comum aos advogados é de que uma assessoria de imprensa faz o escritório ganhar clientes. Então pergunto: sair na imprensa é sinônimo de captação de cliente? Alice Castanheira: Depende. Ao sair na imprensa, o advogado conquista e melhora a sua imagem no mercado. Mas só isso não é o suficiente. A assessoria de imprensa, aliada ao marketing jurídico, gera resultados que agregam valor à reputação do profissional e do seu escritório. A assessoria de imprensa é um investimento que dá resultado.  Coluna Marketing Jurídico: Então resumidamente, por que contratar uma assessoria de imprensa para o seu escritório? Alice Castanheira: Assessoria de imprensa é a área que trabalha a comunicação institucional e empresarial. O profissional de imprensa vai auxiliar o advogado a como se comportar diante de uma entrevista, o que pode e o que não pode fazer, como se posicionar sem entrar no chamado "juridiquês" e, atualmente, até sem o "politiquês". Nos dias de hoje, a imprensa tem cada vez mais demandas urgentes e técnicas. Por isso, ter uma assessoria de imprensa para seu escritório é indispensável e uma realidade num mercado jurídico cada vez mais competitivo.  E aí está a contribuição de nossa amiga Alice Castanheira. Quer conhecer um pouquinho mais sobre a carreira dela? Acesse um destes links: Instagram Facebook LinkedIn A coluna Marketing Jurídico seguirá dessa maneira, apresentando a opinião e dicas pontuais de nossos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico. Porém não fique chateado pois essa configuração é só por um curto período e em breve volto ao nosso formato tradicional, respondendo às perguntas dos nossos seguidores, ávidos e curiosos sobre marketing real. Espero ter ajudado. Confira toda sexta-feira a coluna "Marketing Jurídico" e envie suas dúvidas sobre marketing jurídico, gestão de escritórios, cotidiano dos advogados empreendedores ou dúvidas gerais sobre o dia a dia jurídico para e-mail (com o título Coluna Marketing Jurídico) que terei um grande prazer em ajudar. Bom crescimento!
sexta-feira, 19 de agosto de 2022

LinkedIn, marketing de conteúdo e planejamento

Amigos da coluna Marketing Jurídico, seguindo nossa temporada de compartilhar o conhecimento dos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico da ABA (Associação Brasileira de Advogados) da qual orgulhosamente sou presidente, hoje trago três perguntas importantes para minha amiga e membro da comissão Mariellen Romero. Coluna Marketing Jurídico: Sabemos que o Linkedin é uma das redes sociais mais importantes do mercado, com foco extremamente profissional. Quais são as 3 dicas mais importantes que você pode dar para a ferramenta? Mariellen Romero: 1. Faça uma lista de palavras-chave que representem sua atuação profissional e seus objetivos (de negócios ou carreira). Use essas palavras na descrição do seu perfil e nos posts. Isso reforça para algoritmo sobre quais temas o seu perfil está relacionado. 2. Mantenha atividades frequentes no LinkedIn. Interaja com publicações das pessoas na sua rede, adicione pessoas, responda e envie mensagens. Manter una média de 20 atividades por dia aumenta em até 10% o engajamento com seus posts. 3. Mantenha na sua rede de contatos as pessoas que reflitam o perfil do networking que você quer construir. Não precisa excluir ninguém, mas você pode deixar de seguir pessoas que são suas conexões ou até amigas, mas que não representam seu público-alvo atual. Coluna Marketing Jurídico: E em termos de marketing de conteúdo, muito comentado nos dias atuais? Quais são as 3 dicas mais importantes que o advogado pode se concentrar? Mariellen Romero: 1. Transforme em conteúdo informativo as respostas que você dá com frequência a seus clientes. Se você precisou dar a mesma explicação sobre um mesmo tema para clientes diferentes, provavelmente há outros potenciais clientes que também precisam dessa informação. 2. Acertar na forma de abordar um assunto pode dar mais relevância para o seu conteúdo de marketing jurídico. Um jeito de descobrir como as pessoas procuram pelo assunto sobre o qual você quer falar é pesquisar pelo tema no Google. Escreva o termo no buscador (por exemplo: reforma trabalhista) e repare o que irá aparecer como sugestão do próprio site, abaixo do campo de busca (antes mesmo de "dar Enter" na sua busca). Esses são alguns termos usados com frequência para fazer buscas sobre o assunto. Veja também outras expressões usadas em buscas sobre o assunto na sessão de pesquisas relacionadas que aparece no final da página (depois de "dar Enter" na sua busca). 3. Repense, recicle e reuse seu conteúdo. Você pode, por exemplo, reaproveitar um artigo que você produziu criando diferentes posts para redes sociais a partir de trechos diferentes do texto original. Cada ideia que você desenvolve em um ou mais parágrafos pode virar um post diferente nas suas redes sociais. Coluna Marketing Jurídico: Já que estou te pedindo 3 dicas de diferentes assuntos, vou continuar perguntando quais as 3 dicas importantes no que tange um planejamento equilibrado de marketing. Mariellen Romero: 1. Crie objetivos de longo prazo, mas trace planos de ação de curto prazo. Defina por exemplo: quantos clientes a mais você tem condições de atender em seis meses (com a estrutura disponível atualmente). Depois, defina as ações que você precisa executar para alcançar esse objetivo. Divida seu plano em ações de curtíssimo prazo (naquelas que você pode implementar no primeiro mês), ações de curto prazo (as que precisam de um pouco mais de tempo para serem elaboradas, mas que você pode implementar em três meses) e ações de médio prazo (aquelas que vão ser realizadas no final do seu plano, em seis meses). 2. Para você descobrir o perfil de pessoa que tende a contratar seus serviços, faça uma análise?do histórico de clientes do escritório. Observe o seu histórico de clientes antigos e sua cartela de clientes atual. Escolha 3 pessoas que representem seu cliente ideal, e veja quais são seus comportamentos, hábitos, atitudes. 3. Alinhe as responsabilidades, funções e cargos dos associados e sócios. Definir quem ficará responsável pela execução das atividades de marketing faz toda diferença para o sucesso da marca do escritório. Digamos que o escritório decida por contratar uma agência especializada em Marketing Jurídico. Portanto, é preciso que uma pessoa do escritório seja responsável por fazer a ponte entre o escritório e a agência. Caso o próprio escritório seja responsável pelo marketing, será preciso contratar ou direcionar um colaborador ou mais para isso. No último caso, também será necessário treinar as pessoas envolvidas para fazer a redação dos textos e produção das imagens. Além disso, será preciso fazer assinaturas em plataformas de automação de marketing e e-mails (dependendo do objetivo do escritório). O alinhamento das responsabilidades e funções também ajuda na hora de saber quem do escritório deve-se procurar para falar sobre um assunto específico. Isso facilita e otimiza o tempo de produção dos planos de ação do planejamento. E aí está a contribuição de nossa amiga Mariellen Romero. Quer conhecer um pouquinho mais sobre a carreira dela? Acesse um destes links: Instagram Facebook LinkedIn A coluna Marketing Jurídico seguirá dessa maneira, apresentando a opinião e dicas pontuais de nossos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico. Porém não fique chateado pois essa configuração é só por um curto período e em breve volto ao nosso formato tradicional, respondendo as perguntas dos nossos seguidores, ávidos e curiosos sobre marketing real. Espero ter ajudado. Confira toda sexta-feira a coluna "Marketing Jurídico" e envie suas dúvidas sobre marketing jurídico, gestão de escritórios, cotidiano dos advogados empreendedores ou dúvidas gerais sobre o dia a dia jurídico por e-mail (com o título Coluna Marketing Jurídico) que terei um grande prazer em ajudar. Bom crescimento!
sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Controladoria jurídica, endomarketing e MVV

Amigos da coluna Marketing Jurídico, seguindo nossa temporada de compartilhar o conhecimento dos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico da ABA (Associação Brasileira de Advogados) da qual orgulhosamente sou presidente, hoje trago três perguntas importantes para minha amiga e membro da comissão Danielle Alves. Coluna Marketing Jurídico: Controladoria Jurídica é um assunto extremamente importante no relacionamento com os clientes na advocacia e você é uma das poucas que fala com propriedade sobre isso. Por favor dê algumas dicas sobre o assunto para nossos leitores. Danielle Alves: É muito comum que os escritórios de advocacia trabalhem incessantemente na busca por novos clientes. O que acaba sendo esquecido é que o relacionamento com o cliente gera novos negócios e potencializa o valor que você agrega a ele! A controladoria jurídica é a célula do seu escritório realmente capaz de estreitar esse relacionamento, para isso lhe passo 3 dicas de ouro: 1. Informar andamento do processo: essa é uma prática dos escritórios para manter seu cliente ciente do que está acontecendo, entretanto, a controladoria pode te ajudar a dar aquele upgrade na informação, a depender do objetivo do seu cliente:  * clientes empresariais: a controladoria jurídica trabalhará os dados da carteira desse cliente para mostrar, através de números, o quanto seu trabalho de advogado é relevante para o negócio dele. * clientes pessoa física: a controladoria terá fluxos de informação automática para informar o andamento do processo, lembrar de informações importantes como documentos pendentes ou atos processuais como audiências. 2. Humanizar o relacionamento: a controladoria tem acesso aos dados cadastrais desses clientes, sendo possível planejar ações de felicitações de aniversários, de fim de ano, dias de profissão por exemplo. 3. Estratégias de negócios: a controladoria jurídica poderá auxiliar com dados sobre o cliente, o seu negócio ou suas atividades para que o escritório ofereça estratégias relevantes de como seguir com determinada situação processual ou mesmo com novos negócios e atividades. O advogado não é mais o profissional que apenas atua em um processo, ele atua junto ao cliente para antever situações, antecipar ações que protejam seu negócio ou seus Direitos. Coluna Marketing Jurídico: E a importância de um profissional dentro de um escritório jurídico? Danielle Alves: Advogados são os profissionais em quem o cliente precisa confiar, por isso, manter um time sólido, ajustado com a missão, visão e valores do escritório e engajado no negócio faz toda a diferença no atendimento ao seu cliente. Nesse sentido, trabalhar de forma a manter e empoderar os talentos do escritório é receita de sucesso da sua marca. Coluna Marketing Jurídico: Já que você falou sobre Missão, Visão e Valores na advocacia nos comente algumas ações para fortalecer esses 3 pilares. Danielle Alves: O principal segredo para a unicidade da sua marca jurídica é manter seu time em congruência com sua missão, visão e valores de negócios. Algumas ações que podem te ajudar a ter esse resultado são: 1. viver realmente de acordo com esses pilares; 2. envolver os colaboradores em etapas do planejamento estratégico para que se sintam pertencentes ao ambiente organizacional; 3. buscar colaboradores que, essencialmente, tenham os mesmos propósitos que guiam sua marca. E aí está a contribuição de nossa amiga Danielle Alves. Quer conhecer um pouquinho mais sobre a carreira dela? Acesse um destes links: Instagram Facebook LinkedIn A coluna Marketing Jurídico seguirá dessa maneira, apresentando a opinião e dicas pontuais de nossos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico. Porém não fique chateado pois essa configuração é só por um curto período e em breve volto ao nosso formato tradicional, respondendo as perguntas dos nossos seguidores, ávidos e curiosos sobre marketing real. Espero ter ajudado. Confira toda sexta-feira a coluna "Marketing Jurídico" e envie suas dúvidas sobre marketing jurídico, gestão de escritórios, cotidiano dos advogados empreendedores ou dúvidas gerais sobre o dia a dia jurídico por e-mail (com o título Coluna Marketing Jurídico) que terei um grande prazer em ajudar. Bom crescimento!
sexta-feira, 5 de agosto de 2022

Rankings, Instagram e eventos jurídicos

Amigos da coluna Marketing Jurídico, seguindo nossa temporada de compartilhar o conhecimento dos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico da ABA (Associação Brasileira de Advogados) da qual orgulhosamente sou presidente, hoje trago três perguntas importantes para minha amiga e membro da comissão Raphaella Girão. Coluna Marketing Jurídico: um dos temas que você mais se destaca em sua carreira é por ter trabalhado com diversos rankings advocatícios. Por onde o advogado deve começar então se fizer sentido em sua estratégia de marketing ter um posicionamento em rankings? Raphaella Girão: você já deve ter ouvido falar dos rankings jurídicos, mas provavelmente se perguntou: por onde eu começo? O primeiro ponto, muito importante, é fazer um levantamento de todos os casos relevantes que a área em questão teve ao longo dos anos, bem como a listagem de todos os casos nos últimos 17 meses. Para um primeiro envio, é recomendado que sejam incluídos os casos de maior relevância ao final do formulário, ainda que estejam fora do período de análise, de forma que o pesquisador possa entender melhor a história da área e de suas atuações ao longo dos anos. Os casos mais recentes devem ficar no início, conforme solicitado pelo formulário. Faça uma relação de todos os contatos, principalmente clientes, que você sabe que recomendariam muito bem os advogados, a área e o escritório, que poderiam falar do serviço. Seria interessante ao menos 20 contatos, mas não há grandes prejuízos caso o número ultrapasse esta marca. O importante é selecionar o número solicitado ao preencher o formulário e alternar os contatos de um formulário para outro. Como o envio é feito por área, é necessário que haja essa separação de casos e contatos para cada área que fará o envio. Todas as informações são enviadas por meio de formulários, disponibilizados pelos rankings nas páginas oficiais, juntamente com a respectiva metodologia, instruções de preenchimento, envio e prazos. Preencha atentamente todas as informações conforme indicado. É importante desenvolver as respostas da forma indicada, não deixando apenas frases simples e curtas. Ah, e não se esqueça do prazo! Seu cumprimento é imprescindível para que seu envio seja considerado. Coluna Marketing Jurídico: falando em redes sociais, mais especificamente o Instagram, você pode nos dar algumas dicas de como aumentar o alcance de entrega? Raphaella Girão: duas dicas para aumentar seu alcance no Instagram são as hashtags ligadas ao assunto tratado e a produção de reels. A primeira e mais importante questão antes de iniciar as estratégias para aumentar seu alcance é verificar se você possui uma conta aberta. Só com uma conta aberta você consegue fazer com que seu conteúdo e a própria conta sejam vistos por outros usuários e, assim, possivelmente aumentar também seu número de seguidores. O uso de hashtags é de extrema importância, pois elas servem para agrupar informações. Dessa forma todas as pessoas que procurarem por esse assunto, por essa hashtag, encontrarão seu conteúdo. Basta inserir o símbolo # e logo em seguida, sem espaço, o tema tratado. O Instagram permite o uso de até 30 hashtags por post. Os reels são vídeos curtos e objetivos com duração de até 1 minuto. Inclusive por conta da rede vizinha, são um conteúdo muito consumido, visto que possuem uma entrega muito boa devido ao formato dinâmico, às músicas de fundo que ajudam na propagação, bem como a linha do tempo própria. Vídeos em reels chegam a ter 3 vezes mais alcance que outras postagens. A chance de seu conteúdo ser visto por uma pessoa que não te segue, é muito maior se for postada em reels. Os reels podem ser adequados a seu negócio. É possível fazer um vídeo curto e objetivo, espalhar sua mensagem e marca, sem deixar de ser profissional. Coluna Marketing Jurídico: e com relação aos eventos jurídicos que sabemos que você já trabalhou bastante também. O que você pode comentar sobre eles? Raphaella Girão: os eventos estão voltando após um longo período de pandemia, e é interessante lembrarmos como o objetivo de um evento pode nos direcionar a diferentes formatos. - Cafés da manhã são feitos em hotéis, no próprio escritório, empresa ou espaços reservados. Esse é um período em que os convidados podem comparecer antes de iniciarem seu dia de trabalho. É uma ótima ocasião para apresentar informações valiosas, falar de assunto em alta, chamar pessoas para debaterem sobre visões diferentes em relação a um mesmo tópico, mostrar resultados e outras questões envolvendo desenvolvimento de um tema. O início, final e intervalos do evento são ótimos para o networking, troca de informações sobre o tema e dúvidas. - Eventos no período integral podem aprofundar ainda mais o tema abordado, promover mesas de debate, assuntos complementares, salas simultâneas e uma programação mais complexa, com mais palestrantes e também mais momentos de pausa para networking. - Eventos mais informais acontecem em períodos noturnos, muitas vezes são jantares ou "happy hours", podendo incluir bebidas alcoólicas para ajudar a descontrair. O clima mais descontraído é ótimo para promover uma maior aproximação entre os convidados, já que normalmente não há palestras e o tempo completo do evento é dedicado a trocas de cartões, conversas, apresentações e outros assuntos que mesclam o formal e o informal. Qual seu objetivo ao promover um evento? Networking? Criação de autoridade e reputação? E aí está a contribuição de nossa amiga Raphaella Girão. Quer conhecer um pouquinho mais sobre a carreira dela? Acesse um destes links: Instagram Facebook    LinkedIn A coluna Marketing Jurídico seguirá dessa maneira, apresentando a opinião e dicas pontuais de nossos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico. Porém não fique chateado pois essa configuração é só por um curto período e em breve volto ao nosso formato tradicional, respondendo as perguntas dos nossos seguidores, ávidos e curiosos sobre marketing real. Espero ter ajudado. Confira toda sexta-feira a coluna "Marketing Jurídico" e envie suas dúvidas sobre marketing jurídico, gestão de escritórios, cotidiano dos advogados empreendedores ou dúvidas gerais sobre o dia a dia jurídico por e-mail (com o título Coluna Marketing Jurídico) que terei um grande prazer em ajudar. Bom crescimento!
Amigos da coluna Marketing Jurídico, seguindo nossa temporada de compartilhar o conhecimento dos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico da ABA (Associação Brasileira de Advogados) da qual orgulhosamente sou presidente, hoje trago três perguntas importantes para minha amiga e membro da comissão Juliana Pacheco. Coluna Marketing Jurídico: Você sempre fala em seus ensinamentos sobre a necessidade de planejamento para resultados no marketing. Pergunto então:  como alcançar seus objetivos com o marketing jurídico? Juliana Pacheco: Antes de iniciar suas ações de divulgação dos seus serviços ou conteúdos, é necessário identificar alguns pontos: aonde quero chegar? Quais são meus objetivos? Quem é meu público-alvo? Como e onde me comunicar com ele? Somente após ter clareza nestas respostas é que deve investir em seu marketing de divulgação e relacionamento. Planejar é preciso! Coluna Marketing Jurídico: Muito se fala em transformar o advogado em referência para depois aplicar ações de marketing. Como então ajudar o advogado a se tornar referência em determinado assunto? Juliana Pacheco: O marketing de conteúdo jurídico tem como finalidade divulgar seus serviços, experiências e conhecimentos através de conteúdo relevante para o seu cliente ou futuro cliente. Constatando que você é um profundo conhecedor de suas dores e soluções para seus problemas, o seu público-alvo terá você como referência nos temas de seu interesse e irá procurá-lo quando sentir necessidade. Invista em marketing de conteúdo e seja uma autoridade para seus clientes! Coluna Marketing Jurídico: E aquele escritório que ainda insiste em falar o "juridiquês" com o mercado, mesmo sabendo que isso apenas atrapalha o relacionamento e o entendimento? Juliana Pacheco: Não basta ser um expert se seu cliente não entende suas mensagens e não o reconhece como tal. Comunicar-se de maneira eficaz é conseguir que seu interlocutor compreenda suas mensagens. Portanto, abandone o juridiquês e use a linguagem do seu cliente para falar com ele! E aí está a contribuição de nossa amiga Juliana Pacheco. Quer conhecer um pouquinho mais sobre a carreira dela? Acesse um destes links: Instagram Facebook   LinkedIn A coluna Marketing Jurídico seguirá dessa maneira, apresentando a opinião e dicas pontuais de nossos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico. Porém não fique chateado pois essa configuração é só por um curto período e em breve volto ao nosso formato tradicional, respondendo as perguntas dos nossos seguidores, ávidos e curiosos sobre marketing real. Espero ter ajudado. Confira toda sexta-feira a coluna "Marketing Jurídico" e envie suas dúvidas sobre marketing jurídico, gestão de escritórios, cotidiano dos advogados empreendedores ou dúvidas gerais sobre o dia a dia jurídico por e-mail (com o título Coluna Marketing Jurídico) que terei um grande prazer em ajudar. Bom crescimento!
Amigos da coluna marketing jurídico, seguindo nossa temporada de compartilhar o conhecimento dos membros da comissão nacional de marketing jurídico da ABA - Associação Brasileira de Advogados da qual orgulhosamente sou presidente, hoje trago três perguntas importantes para minha amiga e membro da comissão Daniella Mascarenhas. Coluna marketing jurídico: Um dos pontos que você comenta em seus escritos é a possibilidade de existir um blog jurídico na atuação do escritório. Nos fale, portanto, algumas razões para os advogados investirem em um blog jurídico. Daniella Mascarenhas: Ok, seguem 4 razões. 1. O seu escritório é facilmente encontrado por quem está buscando os seus serviços. Certamente você já percebeu que as pessoas ao entenderem que tem um problema vão ao Google em busca de mais informações e que se você deseja ter uma advocacia competitiva precisa ter uma forte presença na internet. 2.Constrói autoridade para você e para o escritório por meio de conteúdo. Os textos e vídeos do seu blog, desde que estejam alinhados aos problemas das pessoas, geram a confiança necessária para que um desconhecido se torne seu cliente. 3. Qualifica e educa o mercado em relação ao seu serviço. Produzir material informativo no seu blog jurídico destaca novas aplicações da lei e conscientiza as pessoas sobre os seus direitos, estabelece cenários, derruba objeções, constrói valor ao tempo em que educa o seu cliente, demonstrando como você e o escritório estão aptos a ajudar resolver suas dores. 4. É uma fonte inesgotável de atração de novos clientes. Uma estratégia eficiente de marketing jurídico contempla a geração de leads (interessados nos seus serviços), fator essencial para a construção de uma base sólida de potenciais clientes. E lógico, quanto mais leads qualificados, maior probabilidade de aumento de conversão e contratos jurídicos. Coluna marketing jurídico: Falando em novos contratos, nos dê 5 dicas de como atrair clientes na advocacia. Daniella Mascarenhas: Com prazer. Vamos lá: 1. Faça uma análise do seu mercado. Parece difícil, mas vou simplificar para você. Observe a cidade ou a região que você mora. Pense nas pessoas que residem ali, junto com você, qual a vocação econômica da região: são empresas, de que setor (varejo, indústria, serviço, agro, serviço público)? Qual o perfil desses empreendedores e dos trabalhadores? Depois desse mapeamento, pense e faça o levantamento das necessidades jurídicas daquela comunidade. Não se poupe, deixe a preguiça de lado e coloque todos os aspectos que você pensou em uma planilha. 2. Defina as demandas jurídicas que você deseja atuar. Agora que você fez o mapeamento, coloque também em planilha todas as demandas jurídicas que você sabe e deseja resolver com proficiência. Não estou falando de área, me refiro a demandas jurídicas específicas: divórcio, aposentadoria, reclamação trabalhista para reclamantes. O quanto mais específico, melhor. Também sem preguiça, coloque tudo em planilha (tudo mesmo). 3. Defina o público que precisa das demandas jurídicas que você listou. Na planilha, ao lado das demandas que você tem expertise em resolver, coloque os públicos que teriam a necessidade desses serviços. Por exemplo: aposentadoria - professores da escola pública, produtores rurais, médicos, petroquímicos etc. (tudo alinhado a sua região). Observe que cada um público tem suas especificidades, tanto para resolver tecnicamente a demanda em questão como para prospecção. 4. Foco na definição de estratégias e na implementação das suas ações. Agora está na hora de você selecionar algumas demandas (poucas para começar) e públicos para quem você deseja advogar. Entenda uma coisa, quando você define quem vai prospectar, fica mais fácil de compreender onde estas pessoas estão, como e quando se reúnem. Veja o exemplo, vamos dizer que você deseja prospectar clientes para aposentadoria e a sua cidade tem um contingente relevante de produtores rurais, por onde começar? Frequentando reuniões de associações rurais, reuniões do Pronaf. Ou que você deseja defender vítimas de violência doméstica você vai participar de iniciativas sociais que apoiem mulheres e crianças em situação de risco, nos departamentos das mulheres da sua cidade, centros de convivência ou em reuniões sociais com esse objetivo. Agora que você compreendeu, já vai colocando no papel também as ações que vai fazer, e não esquece a data para não procrastinar. 5. Construa a narrativa da sua advocacia. Uma das formas mais eficientes de prospecção é quando você descobre que precisa se tornar o protagonista da sua própria carreira e construir uma narrativa coerente com seus objetivos e com quem você é, chamamos isso de posicionamento. Agora que você já mapeou muito o bem o seu mercado, chegou a hora de se comunicar com ele com eficiência, escolhendo canais e formatos de comunicação que mais se adequam ao seu cliente, e aqui não diferencio o on ou off-line, vez que estamos cada vez mais conectados e um certamente é a extensão do outro. Coluna marketing jurídico: E, por fim, o que você acha que os advogados devem postar nas redes sociais? Daniella Mascarenhas: Sabemos que essa é uma dúvida recorrente entre os advogados. Afinal, posto a letra da lei? O que eu aprendi na faculdade? Por onde começo a construir uma estratégia eficiente de conteúdo jurídico? Como estamos falando de marketing, é preciso definir um objetivo para esse canal de rede social. Qual é o seu objetivo? Atrair clientes? Atrair parceiros? Fortalecer a marca do escritório? Se tornar desejável para contratação de mão de obra qualificada? Observe que cada objetivo nos remete a um tipo de público e por sua vez uma estratégia bem específica de conteúdo. Vamos imaginar que o seu objetivo é atrair clientes, por exemplo. Ao invés de sair publicando a letra da lei, comece produzindo conteúdos respondendo aquelas dúvidas (alinhadas ao serviço que você oferece) que as pessoas recorrentemente lhe fazem em reuniões de família, em reuniões sociais, escritório. Se o seu objetivo é fortalecer a marca do escritório, o seu perfil será um pouco mais institucional. Mas, isso não quer dizer que não dê para humaniza-lo, demonstrando seus bastidores, programas sociais que vocês apoiam de uma forma muito mais interativa. Se o seu objetivo é atrair parceiros (defina o perfil desses parceiros), suas postagens estarão focadas na construção de autoridade e reputação para esse público. Sendo advogados é importante comunicar as demandas jurídicas que você resolve de forma específica por conta da complementaridade de atuações. Já se você estiver focado em atrair talentos para o escritório, foque em apresentar a sua equipe, o programa de recrutamento de trainee, a cultura do escritório, benefícios de crescimento de carreira, seu programa pro bono. Observe que não é só sair postando. É importante que você tenha um projeto de marketing jurídico muito alinhado aos seus objetivos de negócios, e nas redes sociais estratégias e metas que o auxiliem a chegar onde você projetou. E aí está a contribuição de nossa amiga Daniella Mascarenhas. Quer conhecer um pouquinho mais sobre a carreira dela? Acesse um destes links: 1) Disponível aqui. 2) Disponível aqui. 3) Disponível aqui.  A coluna Marketing Jurídico seguirá dessa maneira, apresentando a opinião e dicas pontuais de nossos membros da comissão nacional de marketing jurídico. Porém não fique chateado pois essa configuração é só por um curto período e em breve volto ao nosso formato tradicional, respondendo as perguntas dos nossos seguidores, ávidos e curiosos sobre marketing real. Espero ter ajudado.  Confira toda sexta-feira a coluna "Marketing Jurídico" e envie suas dúvidas sobre marketing jurídico, gestão de escritórios, cotidiano dos advogados empreendedores ou dúvidas gerais sobre o dia-a-dia jurídico para [email protected] (com o título Coluna Marketing Jurídico) que terei um grande prazer em ajudar.  Bom crescimento!
sexta-feira, 15 de julho de 2022

Redes Sociais e Design Thinking

Amigos da coluna Marketing Jurídico, seguindo nossa temporada de compartilhar o conhecimento dos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico da ABA - Associação Brasileira de Advogados da qual orgulhosamente sou presidente, hoje trago duas perguntas importantes para minha amiga e membro da comissão Gabriela Fornells. Coluna Marketing Jurídico: Com todas as mudanças que acontecem na advocacia, uma das principais são as que se referem às redes sociais.  Pergunto então: marketing se resume a comunicação nas redes sociais? Gabriela Fornells: Seguramente presenciamos um boom de acesso as redes sociais. São tantas opções, para relaxar, para rir, para encontrar novos amigos e também, fazer negócios! Mas uma rede social sem o devido planejamento, não serve para nada. Para o advogado, as redes podem ser uma oportunidade de confirmar os valores da marca jurídica e dar personalidade e pessoalidade a comunicação. Eleja bem o foco e pense de forma ampla, alinhando a comunicação digital à ações offline que não podem ser ignoradas. E não se engane, todo crescimento requer inteligência e muito trabalho. Coluna Marketing Jurídico: Como acompanhar as demandas de um mercado em transformação, como o mercado jurídico? Gabriela Fornells: É tanta mudança! Acredite, tudo começa por uma mudança na forma de pensar o serviço do advogado, entendendo que qualquer melhoria, se inicia, por uma profunda compreensão das problemáticas e desafios do cliente. Veja o Design Thinking, por exemplo. O Design Thinking é uma metodologia que organiza o debate para entender o problema e encontra a melhor solução. É começar pelo cliente, pela empatia necessária para organizar melhores produtos, uma melhor comunicação, um melhor atendimento, um melhor marketing. Mas porque preciso ser melhor? Para competir em um nível elevado, com os demais escritórios e profissionais, em um mercado que chegou a 1,3 milhões de advogados. E aí está a contribuição de nossa amiga Gabriela Fornells. Quer conhecer um pouquinho mais sobre a carreira dele? Acesse um destes links: Instagram Facebook LinkedIn A coluna Marketing Jurídico seguirá dessa maneira, apresentando a opinião e dicas pontuais de nossos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico. Porém não fique chateado pois essa configuração é só por um curto período e em breve volto ao nosso formato tradicional, respondendo as perguntas dos nossos seguidores, ávidos e curiosos sobre marketing real. Espero ter ajudado. Confira toda sexta-feira a coluna "Marketing Jurídico" e envie suas dúvidas sobre marketing jurídico, gestão de escritórios, cotidiano dos advogados empreendedores ou dúvidas gerais sobre o dia-a-dia jurídico para [email protected] (com o título Coluna Marketing Jurídico) que terei um grande prazer em ajudar. Bom crescimento! Alexandre Motta
Amigos da coluna Marketing Jurídico, seguindo nossa temporada de compartilhar o conhecimento dos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico da ABA (Associação Brasileira de Advogados) da qual orgulhosamente sou presidente, hoje trago três perguntas importantes para meu amigo e membro da comissão Fernando Henrique. Coluna Marketing Jurídico: Um dos problemas mais comuns na advocacia é brigar com o financeiro e seus problemas diários. Quais suas dicas nesse sentido? Fernando Henrique: Saber os seus custos e despesas é muito importante e quase todos os escritórios tem essas informações muito bem mapeadas. Mas saber de onde vem o dinheiro em detalhes, já nem todos tem. Divida as entradas (honorários) por áreas, sub áreas e ainda por matérias; ai sim você vai ter uma noção exata de onde vem o dinheiro e o quanto cada advogado é responsável pelo faturamento. Coluna Marketing Jurídico: E em termos de rentabilidade em contratos? Qual o gancho ideal para o acerto? Fernando Henrique: Timesheet é a palavra aqui. Sem um Timesheet bem feito e revisado por um advogado sênior é impossível calcular a rentabilidade de um contrato. Mas não é só isso, para que o Timesheet tenha sentido é preciso saber qual o valor da hora trabalhada de cada componente da equipe técnica, começando pelos estagiários até os sócios do escritório. Coluna Marketing Jurídico: Muito se fala sobre bonificação para o staff de um escritório. Quais suas breves considerações sobre o assunto? Fernando Henrique: Saber quanto pagar para sua equipe jurídica e para o pessoal do administrativo não é tão fácil assim. Estabeleça metas a serem atingidas, pense em todas as características que você espera de um advogado/administrativo, quantifique o que é ruim, médio, bom e ótimo e mostre para sua equipe onde você quer que eles cheguem. Seja claro na exposição e honesto na avaliação. Dê feedback semestralmente e mostre a evolução. E aí está a contribuição de nosso amigo Fernando Henrique. Quer conhecer um pouquinho mais sobre a carreira dele? Acesse: Instagram Facebook LinkedIn A coluna Marketing Jurídico seguirá dessa maneira, apresentando a opinião e dicas pontuais de nossos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico. Porém não fique chateado pois essa configuração é só por um curto período e em breve volto ao nosso formato tradicional, respondendo as perguntas dos nossos seguidores, ávidos e curiosos sobre marketing real. Espero ter ajudado. Confira toda sexta-feira a coluna "Marketing Jurídico" e envie suas dúvidas sobre marketing jurídico, gestão de escritórios, cotidiano dos advogados empreendedores ou dúvidas gerais sobre o dia a dia jurídico para o e-mail [email protected] (com o título Coluna Marketing Jurídico) que terei um grande prazer em ajudar. Bom crescimento!
Amigos da coluna Marketing Jurídico, seguindo nossa temporada de compartilhar o conhecimento dos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico da ABA - Associação Brasileira de Advogados da qual orgulhosamente sou presidente, hoje trago três perguntas importantes para minha amiga e vice presidente da comissão Erika Siqueira. Coluna Marketing Jurídico: Vamos iniciar dando algumas dicas para os leitores sobre um dos principais problemas da advocacia: o software - ferramenta jurídica? Erika Siqueira: assista a resposta aqui. Coluna Marketing Jurídico: Muito se fala sobre como lidar com as pessoas e o seu engajamento na advocacia. O que você pode comentar sobre isso para nossos leitores? Erika Siqueira: assista a resposta aqui. Coluna Marketing Jurídico: E aqui chegamos no "holy grail" do marketing, a expectativa que o cliente tem. O que sua experiência pode ajudar nosso leitor? Erika Siqueira: assista a resposta aqui. E aí está a contribuição de nossa amiga Erika Siqueira. Quer conhecer um pouquinho mais sobre a carreira dela? Acesse um destes links: Instagram Facebook LinkedIn A coluna Marketing Jurídico seguirá dessa maneira, apresentando a opinião e dicas pontuais de nossos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico. Porém não fique chateado pois essa configuração é só por um curto período e em breve volto ao nosso formato tradicional, respondendo as perguntas dos nossos seguidores, ávidos e curiosos sobre marketing real. Espero ter ajudado. Confira toda sexta-feira a coluna "Marketing Jurídico" e envie suas dúvidas sobre marketing jurídico, gestão de escritórios, cotidiano dos advogados empreendedores ou dúvidas gerais sobre o dia-a-dia jurídico para [email protected] (com o título Coluna Marketing Jurídico) que terei um grande prazer em ajudar. Bom crescimento! Alexandre Motta
Amigos da coluna Marketing Jurídico, seguindo nossa temporada de compartilhar o conhecimento dos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico da ABA - Associação Brasileira de Advogados da qual orgulhosamente sou presidente, hoje trago três perguntas importantes para minha amiga e membro da comissão Andréa Lia Amazonas. Coluna Marketing Jurídico: Vamos iniciar dando 3 dicas para os leitores sobre reputação digital? Andréa Lia Amazonas: assista a resposta aqui. Coluna Marketing Jurídico: Explique para quem está nos acompanhando quais as conotações de marketing de performance e de marketing de posicionamento na advocacia. Andréa Lia Amazonas: Fórmulas prontas, conteúdos semelhantes, funis de relacionamento padrão... Nada disso traz um bom resultado para a área da advocacia se não houver a uma boa construção de um POSICIONAMENTO ÚNICO. O marketing de performance dá atenção principal aos resultados cada vez mais imediatos e automatizados. É importante considerarmos fortemente o marketing focado no POSICIONAMENTO DE MARCA através de narrativas personalizadas e na CONSTRUÇÃO DE REPUTAÇÃO PARA UM LEGADO VERDADEIRO, isso aumenta a credibilidade e valor da marca institucional/pessoal, dos serviços e produtos a médio e longo prazo, porém com muito mais assertividade e construindo um relacionamento muito mais próximo e fiel entre público e sua marca. Coluna Marketing Jurídico: Um dos pontos que você costuma falar são os gerenciamentos de crise nas redes. Quais as dicas sobre o assunto? Andréa Lia Amazonas: Quando uma crise surge, o mais importante é manter a calma para evitar respostas precipitadas. É necessário também entender qual foi a causa do problema, para poder realizar uma ação de contrapartida que não afete ainda mais a sua imagem. É também fundamental evitar que a crise se instaure, o que no caso das redes sociais, pode acontecer em alguns minutos. A imagem e a reputação precisam a todo momento ser preservadas numa crise e podemos adotar algumas táticas de urgência: 1) Uma nota para explicar o mal entendido ou até mesmo um novo conteúdo deve ser produzido com mais informações sobre o que não ficou claro; 2) Se a crise for sobre uma questão que não o afete diretamente, mas onde você foi marcado em um post ou comentário sobre um assunto grave, é importante que seja feito uma nota de repúdio para deixar claro o seu posicionamento em relação ao acontecido; 3) Acima de tudo, é primordial construir um relacionamento forte com seus clientes pois estes seguidores entenderão a situação e serão os primeiros a estabelecer uma corrente de apoio e divulgarão a posição sobre a questão da crise. Para se ter uma presença forte no ambiente digital é também necessário saber lidar com os momentos difíceis. Esteja sempre com suporte profissional para essa gestão. E aí está a contribuição de nossa amiga Andréa Lia Amazonas. Quer conhecer um pouquinho mais sobre a carreira dela? Acesse um destes links: Instagram Facebook LinkedIn A coluna Marketing Jurídico seguirá dessa maneira, apresentando a opinião e dicas pontuais de nossos membros da Comissão Nacional de Marketing Jurídico. Porém não fique chateado pois essa configuração é só por um curto período e em breve volto ao nosso formato tradicional, respondendo as perguntas dos nossos seguidores, ávidos e curiosos sobre marketing real. Espero ter ajudado. Confira toda sexta-feira a coluna "Marketing Jurídico" e envie suas dúvidas sobre marketing jurídico, gestão de escritórios, cotidiano dos advogados empreendedores ou dúvidas gerais sobre o dia a dia jurídico para [email protected] (com o título Coluna Marketing Jurídico) que terei um grande prazer em ajudar. Bom crescimento!