Já aconteceu de seu escritório ter produzido um conteúdo muito bom e poucas pessoas terem curtido ou sequer comentado nos posts das redes sociais? Você também já teve a sensação de que seus amigos e/ou familiares são os seguidores que mais engajam com as redes do escritório, e poucos potenciais clientes interagem com suas publicações?
Pois saiba que isso é mais comum do que se imagina. E existe uma razão para a qual isso esteja acontecendo. É possível que seu escritório esteja errando na hora de distribuir o conteúdo. Ou, como brincamos entre a equipe da "táLIGADO", talvez você não esteja levando o seu carrinho de picolé até a praia.
A distribuição é um dos pontos mais importantes no processo de marketing de qualquer negócio. Para facilitar a compreensão desse conceito, vamos usar um exemplo que dificilmente alguém não entenderá.
Imagina que o seu negócio fosse vender picolé. Digamos que você tivesse um carrinho de picolé. Agora pense no local que seria mais fácil vender os picolés: em um lugar montanhoso e frio ou na beira da praia em um dia de verão? A resposta é óbvia, certo? Para produtos de consumo rápido e impulsivo, descobrir os melhores canais de distribuição é tarefa relativamente simples.
Mas o desafio é maior quando precisamos fazer esse mesmo exercício para serviços. Ainda mais se for uma venda B2B (para empresas) e de um serviço especializado.
Além dos canais, é preciso pensar na logística
Quando falamos em distribuição de conteúdo, a primeira coisa que vem à mente são os canais. Em um ambiente com cada vez mais possibilidades como o digital, restringir a distribuição aos canais é cada vez mais comum.
E isso acontece por diversas razões. Em alguns casos, somos tomados pela ansiedade de tentar aproveitar todas as oportunidades que as novas tecnologias nos oferecem. Além disso, é muito comum olharmos para a “grama do vizinho” e achar que aquilo que ele expõe nas redes sociais, por exemplo, é o resumo da estratégia de marketing dele. Mas muitas vezes ignoramos a logística da distribuição de conteúdo.
Tanto para a escolha dos canais, quanto para a definição da logística, é preciso ter um conhecimento muito robusto sobre quem é a sua persona e o seu público-alvo. Pois é através deste conhecimento que você saberá como “levar seu carrinho de picolé até a praia” com os clientes mais dispostos a contratar os serviços do seu escritório.
Qual é a sua praia?
Quando eu volto para o exemplo da praia, não é para você se imaginar guiando um carrinho de picolé (aliás, nenhum problema se você decidir comprar um carrinho e sair por aí vendendo delícias geladas), mas sim para que você pense na “praia” como um grande aglomerado de potenciais clientes.
A pergunta que você deve se fazer é: onde é a minha praia? Onde eu encontro um conjunto de potenciais clientes para o meu negócio?
Para muitos escritórios de advocacia, os eventos são uma grande “praia”. Quem são as instituições, associações ou empresas que organizam congressos, seminários ou palestras, on-line ou presenciais, que reúnem pessoas com o perfil de cliente que o escritório busca? Usar esses eventos como canal de distribuição de conteúdo é a chance perfeita para atrair, por exemplo, mais seguidores qualificados para as redes sociais do escritório.
Mas, como diz o ditado, não adianta colocar todos os ovos na mesma cesta. Para elaborar uma logística de distribuição de conteúdo eficaz é preciso mapear diversos canais que possam alcançar os potenciais clientes do escritório. E essa logística pode passar por canais com mais abrangência, como as redes sociais, ou canais mais específicos e segmentados, como eventos. O importante é identificar todos esses canais e, depois, selecionar aqueles nos quais o escritório pode atuar com consistência e conteúdo relevante.