Na semana passada vimos uma alta estratosférica da taxa Selic no país, atingindo assustadores 14,75%. Isso implica diretamente na alta da taxa de juros e se revela como medida adotada pelo Banco Central na busca de uma desaceleração econômica para conter as pressões inflacionárias.
Nesse diapasão, ao definir a taxa de juros, o Banco Central faz projeções, sem considerar a variação corrente dos preços, ou seja, dos últimos meses.
Isso ocorre porque, segundo dados do Banco Central, as mudanças na taxa Selic demoram de 6 a 18 meses para ter impacto na economia.
Esse aumento exponencial na taxa Selic, pela sexta vez durante o governo Lula, afeta a taxa de juros bancários e consequentemente nos aportes buscados pelas construtoras e empresas de engenharia junto aos Bancos.
Ademais, com juros mais altos, a expectativa é de um comportamento mais contido do consumo da população ocasionando impacto negativo do PIB.
Todos esses fatores afetam o setor da construção civil, ramo complexo, suscetível às intempéries econômicas e à insegurança jurídica. Em contrapartida, as obras são realizadas em médio a longo prazo perpassando pelo período de crise, exigindo do empreendedor a conclusão da obra mesmo sem aportes econômicos, o que demanda planejamento econômico, estratégia e redução de riscos fiscais e jurídicos.
É inconcebível sofrer os impactos de decisões judiciais condenatórias, portanto é necessária a contratação de profissionais que entendam o mercado e ofereçam soluções personalizadas aos seus clientes, trabalhando na linha de frente de modo a evitar conflitos.
Uma construtora que sofre uma autuação de multa ambiental pode comprometer seu financeiro e atrasar a entrega da obra, ocasionando processos judiciais impetrados pelos consumidores. Vê-se o efeito negativo e sistêmico de não contratar uma boa assessoria jurídica.
A assessoria jurídica em período de altas de juros e de guerra comercial externa (E.U.A) é essencial.