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Execução trabalhista: O erro que leva empresas ao colapso

Empresas que ignoram o risco das execuções trabalhistas vivem em um terreno instável - e pagam caro por isso.

11/8/2025

Nenhum empresário começa a semana esperando um bloqueio judicial nas contas da empresa. No entanto, para quem ignora os desdobramentos de uma reclamatória trabalhista, esse cenário é mais comum do que se imagina.

As execuções trabalhistas têm um poder silencioso: corroem a saúde financeira da empresa, bloqueiam ativos, comprometem o planejamento e colocam em risco a continuidade do negócio.

E o que muitas empresas ainda não entenderam é que a execução não é o fim de um processo - é o começo de um colapso, quando a gestão não tem um suporte jurídico preventivo e reativo adequado.

Na execução, o juiz não está mais decidindo quem tem razão. A fase é de cobrança forçada: se não há pagamento espontâneo, o sistema é acionado para buscar os ativos da empresa - inclusive por meio de BacenJud, Renajud, Serasajud e outras ferramentas.

Empresários que chegam até aqui geralmente se surpreendem com o tamanho do prejuízo: não é apenas a condenação. Juros, multas, honorários e bloqueios levam o valor final a ser 2x, 3x ou até 5x maior.

Muitos empresários acham que nesta fase não há mais saída, que só resta enrolar ou tentar um acordo. Todavia, existe saída, mas ela exige estratégia.

A assessoria jurídica especializada entra aqui não apenas para contestar valores ou recorrer, mas principalmente para:

O empresário que não atua preventivamente com seu jurídico está sempre em modo de emergência.

A boa notícia é que há caminhos - e eles não passam por fórmulas mágicas ou promessas vazias, mas por uma assessoria jurídica estratégica, que enxerga além do processo e protege o que mais importa: a continuidade da sua empresa.

Se você está passando por isso, talvez seja hora de conversar com quem enxerga o problema além da petição inicial.

Thiago Giovanni Rodrigues
Sócio no escritório Rosenthal e Sarfatis Metta. Pós-Graduado em Direitos Fundamentais pela Universidade de Coimbra. LL.M em Direito de Negócios pela FMU. Pós-Graduando em Direito Empresarial pela FGV.

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