As críticas e hostilidade destinadas ao advogado Márcio Thomaz Bastos, por defender Carlinhos Cachoeira, não passaram em branco para o MDA – Movimento de Defesa da Advocacia. A instituição exaltou, em nota pública, posicionamento da OAB na carta "Em Defesa da Defesa".
O MDA se posicionou contra a incompreensão, por parte do inconsciente coletivo, em confundir o profissional com seu cliente. O movimento finaliza o texto salientando que condenações públicas antecipadas vêm ao encontro de interesses de uma mídia sensacionalista e inconveniente.
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Nota Pública
O Movimento de Defesa da Advocacia – MDA, por seu Presidente abaixo assinado, vem a público cumprimentar o Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção de São Paulo, pela oportuna Nota Oficial divulgada na data de 28/05, de título “Em Defesa da Defesa”, por meio da qual é enaltecido, até às últimas consequências, o sagrado direito de defesa, rechaçando-se todas as críticas recebidas por conhecido Advogado, ex-Ministro da Justiça, no regular exercício da Advocacia.
Temos salientado que a incompreensão, por parte do inconsciente coletivo, a respeito da figura do Advogado --- que não pode jamais ser confundido com seu cliente --- é mácula que precisa ser superada em um verdadeiro Estado Democrático de Direito, sendo de rigor cultivar, no seio da sociedade, a idéia de que sem defesa não há processo; e sem processo não há justiça.
Condenações públicas antecipadas somente podem vir ao encontro de interesses de setores da mídia sensacionalista e inconveniente, que atiçam no cidadão comum a vontade de presenciar punição a qualquer custo, sem se aperceber de que a supressão do direito de defesa corrói uma sociedade que pretende ser democrática e é tão grave ou ainda mais, em termos sociais, do que o próprio delito supostamente cometido.
Cordialmente,
Marcelo Knopfelmacher
Presidente do Movimento de Defesa da Advocacia – MDA
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