Cesar Rocha destacou que o ministro Ari Pargendler, durante sua administração, procurou realizar o equilíbrio possível, aquele que é próprio das contingências e, do ponto de vista interno do Tribunal, implementou a necessária valorização das virtudes.
“Vossa Excelência, ao seu modo e do seu jeito, com os recursos da sua inventividade e do seu talento, criou e manteve entre nós o clima que nos propiciou o desenvolvimento equilibrado dos trabalhos da Corte, estimulando em todos as noções mais caras à nossa formação, mesmo sabendo que as caprichosas sutilezas da gestão não raras vezes surpreendem – como o tempo – as nossas projeções”, afirmou o decano.
Cesar Rocha ressaltou, ainda, que Pargendler terá a oportunidade de desenvolver todas as suas ideias, de pôr em prática “as sugestões da sua mente, porque permanecerá no STJ, ativo e atento, como sempre foi, não deixando escapar de sua argúcia a observação oportuna e pertinente dos detalhes que se revelam sementes de outras realizações”.
“Vossa excelência pode levar para as suas reflexões a convicção e a certeza de que na presidência do STJ realizou um bom trabalho, que seus colegas estão seguros de que os rumos que vossa excelência imprimiu à sua administração foram os que a sua consciência de magistrado ditou, sob o influxo da sua cosmovisão particular, temperada pelas experiências acumuladas e as ideias que acalentou”, frisou o ministro Cesar Rocha.
O advogado Gerardo Grossi também cumprimentou, da tribuna, o ministro Pargendler, destacando sua conduta exemplar à frente do STJ. “Vossa excelência deixará sua marca perene neste Tribunal. Um magistrado sempre cordial, alerta e cioso.”
O ministro Ari Pargendler deixa a presidência do Tribunal nesta sexta-feira, 31, às 16h, quando toma posse a nova direção do STJ – ministros Felix Fischer e Gilson Dipp, presidente e vice-presidente, respectivamente.