O titular de um crédito não busca o judiciário para receber um pedaço de papel representado pela sentença. Não se satisfaz com a decisão propriamente dita, nem mesmo se contenta em receber do devedor uma nota promissória ou qualquer outro título, para pendurá-los na parede: ao buscar o Judiciário o credor tem um único objetivo, que é o de receber a quantia, de recuperar seu patrimônio.
E é justamente aqui que a adjudicação passa a ter um relevantíssimo papel, pois representa meio mais rápido, eficaz e claramente menos oneroso para a satisfação do crédito, especialmente a partir de 2006, quando a adjudicação passou a ser o primeiro dos meios de pagamento ao credor em juízo e ganhou contornos outros até então pouco ou quase nada explorados na doutrina nacional.
Destaque-se ainda que a presente obra remanescerá atual mesmo com o advento de um novo Código de Processo Civil, isto porque o anteprojeto colocado em votação em outubro/2013 não altera em nada as conclusões e sugestões apontadas nesta obra.
Sobre o autor :
Helder Moroni Câmara atua há mais de 15 anos em favor de empresas nacionais e estrangeiras dos mais diversos ramos de atividade, nas áreas do contencioso civil e empresarial, contratos, negociações, e direito societário. É doutorando em Direito Processual Civil pela PUC/SP e mestre em Direito Processual Civil pela mesma instituição, tendo ainda obtido MBA em Direito Empresarial pela FGV, bem como uma anterior pós-graduação em Direito Processual Civil (lato sensu) também pela PUC/SP. Atualmente é professor convidado de Direito Empresarial nos cursos de pós-graduação da Universidade Mackenzie, tendo ainda sido professor de Direito Civil e Direito Processual Civil, e palestrante em diversos simpósios acerca de relevantes temas jurídicos.
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Ganhadores :
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Ana Maria Alves Cabral, advogada em Uberlândia/MG
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Júlio César de Medeiro, de Passo Fundo/RS